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terça-feira, 16 abril 2024

Missionários educadores realizam trabalho social no Paraguai

Uma das pequenas igrejas sustentadas pelos batistas brasileiros do interior do Paraguai está entusiasmada com a implementação de uma unidade do PEPE – Programa de Educação Pré-Escolar. Os missionários-educadores prepararam tudo com carinho, lixando mesas velhas, consertando cadeiras e levando a novidade à comunidade, segundo os missionários coordenadores do PEPE latino-americano, Pr. Carlos Alberto da Silva e Lidia Klava da Silva. Eles contam que numa das visitas às famílias carentes da vizinhança, a história de um menino de carinha suja sensibilizou a todos.

A maioria dos pais olhava com desconfiança para os missionários-educadores, como quem pergunta: “O que esses evangélicos querem com os nossos filhos? Afinal, ninguém se preocupa conosco. Por que eles se preocupariam?”. No entanto, os missionários contam que entre as famílias visitadas estava a do casal Cristobal e Mariela Gonzáles.

Ao ouvir as palmas de uma das missionárias-educadoras à frente de sua casa, dona Mariela coloca a cabeça através da porta, despencada e mal pintada a cal, e pergunta o que ela quer. Então a missionária indaga se ela tem filhos para mandar para o PEPE. A senhora responde sim. Mas, cabisbaixa, completa que não pode enviar seus filhos à escola, pois seu marido está há 2 anos desempregado, o que impede a família de comprar materiais escolares e uniformes para as crianças.

Pela porta semi-aberta, a missionária observa a presença de um grupo de crianças. Todas com seus rostinhos sujos. Um deles era Juancito, de 6 anos, magrinho, de pele morena, cabelo em desalinho, olhos lânguidos e vestindo uma camiseta cheia de buracos e com os pés descalços sobre o chão de terra batida. A missionária sorri para ele, que imediatamente se esconde atrás da saia da mãe.

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Com lágrimas escorrendo pelo rosto, a mãe de Juancito conta que ele nunca foi à escola, mas que todos os dias agarra uma sacola vazia de supermercado e diz que vai estudar.

A missionária diz que dona Mariela pode mandar seu filho para o PEPE. Mas a mãe novamente explica que seu filho não tem roupas e nem sapatos. Ela se compromete com a mãe a dar o necessário para o garoto ir para o PEPE. Com os olhos cheios de esperança, a senhora concorda.

A missionária-educadora deixa aquela casa com o coração apertado e um pedido a Deus: ser diferença naquela família. Ela conta o ocorrido ao pastor e, juntos, começam a buscar roupas e calçados usados não só para Juancito, como para toda a sua família, e um trabalho para seu pai.

Juancito ganha roupas e tênis e no dia marcado chega ao PEPE todo saltitante com suas perninhas finas, roupa limpa, mas ainda de carinha suja. Ele estava acompanhado pela mãe e por mais três irmãos. Após alguns dias de aulas, finalmente eles aprenderam que Deus não se agrada da sujeira e passaram a andar limpinhos.

Para completar a alegria na casa de Juancito, conseguiram um trabalho para o senhor Cristóbal. Na noite antes dele começar no emprego novo, dona Mariela acordou e se surpreendeu ao ver Juancito de joelhos atrás da porta e no escuro. Irritada, ela pergunta o que ele estava fazendo. O menino responde que estava pedindo para Deus segurar o novo trabalho de seu pai. Dona Mariela segura as lágrimas, chama o marido e juntos oram dando graças a Deus por não tê-los abandonado.

O casal missionário Pr. Carlos Alberto e Lídia Klava conta que hoje a família do senhor Gonzáles pertence a Deus. Eles pedem ao Senhor que lhes dê sabedoria para aproveitar os pequenos ou grandes gestos que fazem diferença.

Fonte: JMM

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