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sexta-feira, 29 março 2024

União renova convênios com missão evangélica

missão caiuá
Organização atende em hospital indígena localizado em Dourados, MS. Foto: Divulgação/Missão Evangélica Caiuá

Missão Caiuá soma R$ 3,2 bilhões em contratos com o governo federal. Organização atende a 83,4 mil indígenas, de oito etnias e 99 aldeias

A Missão Evangélica Caiuá, que atua no apoio das ações de saúde à população indígena em Mato Grosso do Sul, teve renovados, até dezembro de 2021, nove convênios com o ministério da Saúde. Os vínculos somam-se R$ 262 milhões. E colocam a entidade no topo do ranking nacional de organizações da sociedade civil beneficiadas por repasses federais em 2019.

Segundo o painel de transferências abertas do governo federal, no ano passado, a entidade foi contemplada com R$ 1,5 bilhão em convênios. De acordo com o portal da Transparência do governo, a ONG recebeu R$ 2,3 bilhões em recursos da União, de 2014 para cá. Foram 51 acordos vigentes entre a organização e o governo.

Atuação 

A Missão Caiuá é ligada à Igreja Presbiteriana do Brasil. É responsável pelo desenvolvimento das ações de vigilância e assistência à saúde aos povos tradicionais do Dsei (Distrito Sanitário Especial Indígena) em Mato Grosso do Sul. Isso por meio da contratação e manutenção nas terras indígenas de profissionais para as equipes técnicas e multidisciplinares de saúde.

A organização atende a 83,4 mil indígenas, de oito etnias e 99 aldeias. O principal foco de atuação é na região de Dourados. A Missão Caiuá trabalha com 762 profissionais para atendimento aos indígenas, entre médicos, enfermeiros, psicólogos e até engenheiros.

Desempenho

Porém, o relatório de monitoramento da própria entidade sobre as ações no quarto trimestre de 2019, anexado ao portal de convênios do governo federal, indicou nível de alerta nas médias de atendimentos em quatro de cinco áreas: médicos, enfermeiros, odontólogos e auxiliares de saúde bucal.

Pelo documento, só a média de atendimentos realizados por técnicos ou auxiliares de enfermagem foi considerada adequada. A reportagem procurou a Missão Cauiá, que não retornou até a publicação desta matéria.

*Com informações do Campo grande News

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