Além do suporte emergencial às igrejas, a denominação implantará um Centro Humanitário na Polônia para atender às vítimas da guerra
Por Patricia Scott
Missões Mundiais desenvolve estratégias e leva ajuda aos refugiados da Ucrânia, que são milhares desde que a Rússia invadiu o território ucraniano. O número de pessoas que deixou o país europeu subiu para 1,5 milhão, de acordo com o comitê da agência missionária para os povos estrangeiros da Convenção Batista Brasileira. Desses, 57,7% estão na Polônia; 11,0% foram para a Hungria; 7,4% para a Eslováquia; 5,5% se encontram na Moldávia; 4,7% estão na Romênia; 3,5% na Rússia; e 10,2% em outros países da Europa. Somente neste domingo (6) cerca de 200 mil refugiados ucranianos passaram pelas fronteiras.
O Pr. João Marcos B. Soares, diretor executivo de Missões Mundiais, segue para Tarnów, na Polônia, nesta segunda-feira (7). O objetivo é oferecer apoio emergencial às igrejas batistas ucranianas lideradas pelos missionários que desenvolvem ações humanitárias de acolhimento e distribuição de alimentos; ajuda aos missionários e suas famílias em Lviv (Ucrânia) e em Tarnów (Polônia). O pastor também iniciará um Centro Humanitário na Polônia.
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Em Ternopil, cidade no oeste da Ucrânia, localizada às margens do rio Seret, não há relatos de ataques de componentes militares russos. Existem apenas informações de deslocados internos. Atualmente, milhares de pessoas estão chegando de trem. A igreja de Ternopil possui missionários de Missões Mundiais, recebe 100 pessoas por dia. No local, os refugiados têm ajuda com alimentos e hospedagem. Depois, são enviados para a Romênia, além de outros lugares mais a oeste.
Em Kiev, capital da Ucrânia, o missionário Lyubomyr Matveyev relata que recebeu duas ajudas humanitárias de outras igrejas da própria Ucrânia. Ele distribuiu alimento no subsolo da igreja que tem usado como abrigo. De acordo com o missionário, ontem (6), foi o primeiro domingo que ele serviu às pessoas no esconderijo ao invés de atendê-las na igreja.
Já missionário Denys Kuzmenko, segundo Missões Mundiais, está refugiado na cidade de Vinnytska, que teve o aeroporto atingido por mísseis russos. Os demais missionários seguem abrigados nas cidades onde atuam. Missões Mundiais monitora todos e cuida dos detalhes logísticos e estratégicos para que estejam seguros.
Ajuda
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