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quinta-feira, 28 março 2024

Ministério diz que negocia novo Plano Safra 22,4% maior que anterior

Plano Safra
Do total de recursos, R$ 246,28 bilhões serão destinados ao custeio e comercialização, alta de 39% em relação ao ano anterior. Foto: Reprodução

“O Brasil é um grande produtor e vai ter que produzir mais”, disse o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Marcos Montes, disse ontem (25) que a pasta está negociando com o Ministério da Economia para que o Plano Safra 2022/2023 seja 22,4% maior do o anterior. Durante audiência na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, o ministro justificou o aumento dizendo que “todos os preços subiram”.

Pelas estimativas apresentadas na audiência, Montes negocia o Plano Safra 2022/2023, que engloba o ano fiscal de junho de 2022 a junho de 2023, de pelo menos R$ 300 bilhões, com mais 22 bilhões para equalização de taxa de juros. “Estamos fazendo um Plano Safra mais robusto”, disse o ministro. “O Brasil é um grande produtor e vai ter que produzir mais”.

Durante a audiência, Montes também falou sobre os recursos bloqueados para o Plano Safra 2021/2022 e que serão destravados.

“Conseguimos, graças, inicialmente, à aprovação do PLN [Projetos de Lei do Congresso Nacional] 01, que liberou R$ 868 milhões, para destravar R$ 23 bilhões do plano safra de 21/22, mas com os juros crescentes do jeito que estavam, nós ainda ficamos defasados e foi preciso, na quinta-feira da semana passada [19], uma liberação de mais R$ 1,2 bilhão para destravar o plano safra de 2021/2022, que ainda não está destravado”, explicou.

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“Precisamos que os ministérios sejam comunicados dos seus orçamentos que foram modificados e o governo federal possa realmente fazer sua efetivação.” O ministro disse que aguarda a finalização desse processo para destravar os R$ 23 bilhões do Plano Sabra 2021/2022, que serão destinados principalmente para a agricultura familiar.

Montes também disse que quer, pelo menos, R$ 2 bilhões, para o seguro rural, e que gostaria que a despesa fosse incluída como permanente no Orçamento da União, o que reduziria a possibilidade de cortes. Ele disse, no entanto, que só deve ser feito sem que se ultrapasse os limites fiscais.

Informações de Agência Brasil

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