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sexta-feira, 19 abril 2024

Ministério discute com Minas e Espírito Santo pesquisa para recuperação da Bacia do Rio Doce

Um importante passo para recuperação da Bacia do Rio Doce foi dado nesta terça-feira (26), em Brasília, na sede do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

O ministro Celso Pansera se reuniu com especialistas de diversas áreas do conhecimento. Entre eles, presença do secretário de Estado da Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional (Secti), Guerino Balestrassi (na foto abaixo); o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Espírito Santo (Fapes), José Antônio Bof Buffon; o diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig), Paulo Sérgio Beirão; entre outras autoridades.

Ministério discute com Minas e Espírito Santo pesquisa para recuperação da Bacia do Rio Doce

O objetivo do encontro foi unir esforços em torno das ações para recuperar a Bacia do Rio Doce desde o ponto onde a barragem da Samarco se rompeu, em Mariana (MG), até o oceano, no Estado. O ponto convergente da reunião foi oferecer soluções a partir da ciência para recuperar os danos causados pelo desastre.

Entre os pontos tratados, estava a unificação das chamadas públicas para financiar pesquisas voltadas à análise da região e possíveis soluções. Atualmente, as fundações de amparo à pesquisa de Minas Gerais e do Espírito Santo já têm editais para atender parte dessa demanda. O MCTI seria o responsável por unificar e gerir as ações em parceria com as fundações estaduais.

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Também item da reunião foi a disponibilização das unidades de pesquisa, vinculadas ao Ministério, a fim de colaborar nos estudos realizados em diferentes áreas do conhecimento.

Outra questão estabelecida foi a participação do Navio de Pesquisa Hidroceanográfico Vital de Oliveira (NPqHo) para colaborar com o conjunto de ações unificadas. O navio, um dos mais modernos do mundo para estudos, já passou pela região da foz do Rio Doce para análises sobre os impactos da lama de rejeitos no mar. Parte do material foi coletada pelas lanchas do barco próximo à costa brasileira.

Para o diretor da Fapes, José Antônio Bof Buffon, a ciência é o caminho para compreender a nova realidade da Bacia do Rio Doce. Segundo Buffon, a característica do rio era de corredeiras que formavam locais responsáveis pela manutenção de todo ecossistema e não de fluxo, como o Rio Amazonas, por exemplo. “As pesquisas podem nos indicar como atuar de forma eficiente na recuperação do Rio Doce e seus afluentes”, ressalta.

Novo edital
Parte da comitiva do Espírito Santo se reúne em Brasília nesta quarta-feira (27), para tratar os detalhes do novo edital destinado à recuperação do Rio Doce, previsto para março deste ano.

Outra ação estudada é a promoção de um seminário em junho de 2016, com especialistas internacionais, que podem contribuir com um conjunto de ações de curto, médio e longo prazo na recuperação da Bacia do Rio Doce.

O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Educação Profissional, Guerino Balestrassi, destaca a importância do esforço do ministério em promover as ações conjuntas com objetivo de nortear os esforços para recuperação dos danos causados pelo desastre ocorrido em Mariana (MG). “Existem alguns exemplos espalhados pelo mundo sobre recuperação ambiental e precisamos tratar essa questão do rio com muita responsabilidade. A união de forças e principalmente de conhecimento significa eficácia a reconstrução da bacia hidrográfica atingida e toda biodiversidade”, finaliza. 

Próxima reunião
Está prevista nova agenda do grupo com o ministro Celso Pansera após o carnaval, com a adição de novas instituições e universidades. No encontro, serão apresentadas as demandas de pesquisa mais emergenciais para definir a estratégia de apoio do MCTI, em parceria com os governos estaduais, as fundações estaduais, as entidades vinculadas ao ministério, universidades e a comunidade científica.

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