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sábado, 20 abril 2024

Microchip na mão para pagamento de compras já está em uso

Foto: Divulgação

A empresa anglo-polonesa Walletmor se tornou a primeira empresa a colocar à venda chips de pagamento implantáveis. Estamos ameaçados por um sistema de crédito universal anticristão?

Por Lilia Barros

Essa tecnologia do implante do chip para fins de localização geográfica (como se fosse um GPS) já existia, mas agora é utilizada também para efetuar o pagamento de compras dando aos clientes mais comodidade. Paralelo ao surgimento de acessórios como resultado do progresso e da movimentação de capital, observa-se uma preocupação no meio evangélico no que diz respeito ao sinal da besta do apocalipse.

É que interpretações das profecias bíblicas apontam que, no futuro, alguns meios digitais vão substituir o dinheiro utilizado atualmente e que este novo sistema de pagamento está associado à marca da besta, por causa do chip implantado sob à pele da mão da pessoa que recebe o implante. Acredita-se que é uma experiência que remete ao texto de apocalipse 13. “Também obrigou todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca, que é o nome da besta ou o número do seu nome.”

Seria esta uma referência fiel ao antagonista de Cristo? Uma ferramenta escatológica dos que abandonam a fé cristã? Estamos ameaçados por um sistema de crédito universal anticristão? O fato é que o chip já está a venda. A empresa Walletmor se tornou a primeira a tornar esse meio digital uma realidade no mundo. O chip que pesa menos de um grama e é pouco maior que um grão de arroz, é composto por um minúsculo microchip e uma antena envolta em um material semelhante ao plástico.

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Uma pesquisa de 2021 com mais de 4 mil pessoas na União Europeia e no Reino Unido descobriu que 51% considerariam fazer um implante. No entanto, o relatório acrescentou que questões de invasão e segurança continuam sendo uma grande preocupação para os entrevistados.

Várias edições de Comunhão abordou o tema com teólogos, entre eles o professor Kener Terra, da Faculdade Unida. “Vejo o surgimento dessa tecnologia como resultado natural do progresso e dos interesses das grandes corporações. Qualquer coisa além disso seria especulação e teoria da conspiração. Ele descarta qualquer relação entre o biochip e o sinal da besta. “O texto (Ap 13) refere-se ao contexto do Império Romano e ao imperador simbolizado pelo número. Inclusive, no Apocalipse há os marcados pela besta e os marcados por Deus (Ap 9:4). Então, as marcas no livro do visionário João se referem à divisão dos grupos que pertencem à besta, que representa Roma e seu sistema, e aos que pertencem ao grupo dos seguidores do Cordeiro. Identificar a marca da besta com o chip é retirar o contexto e obrigar os leitores de linha futurista a identificarem hoje nas tecnologias modernas o que seria a marca de Deus, uma tarefa muito difícil.”

O Pr. Oséias Silva dos Santos, da Primeira Igreja Batista em Teixeira de Freitas (BA), sustentou que os crentes acreditarem que um chip pode ser a marca da besta é desviar o foco. “Pior não é o chip, é o crente se submeter a um sistema mais preocupado em ter do que compartilhar, mais preocupado com o eu do que com o amor fraterno. Mais preocupado em querer ser Deus do que a amá-lo e obedecê-lo. É isso que trata o apocalipse, diz para ter sabedoria e entendimento e não se desviar do foco, que é Cristo Jesus”, afirmou o pastor.

A tecnologia que a Walletmor usa é a comunicação de campo próximo ou NFC, em inglês – o sistema de pagamento por aproximação em smartphones. Outros implantes de pagamento são baseados em identificação por radiofrequência, que é a tecnologia similar normalmente encontrada em cartões de débito e crédito físicos por aproximação.

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