Militares da reserva deverão atuar como tutores nas novas unidades; iniciativa também envolve mais creches e acesso à internet
Brasília – O Ministério da Educação pretende implantar até 2023 108 escolas militares no Brasil. A idéia é que, a cada ano haja 27 novas unidades do modelo, uma em cada estado.
Chamadas de escola civico-militares o modelo prevê a atuação de equipe de militares da reserva no papel de tutores, diferente das escolas militares, que são totalmente geridas pelo exército.
“O pressuposto é que sejam em locais carentes para não aumentar a desigualde”, disse o secretário de educação básica do MEC, Jânio Macedo. O projeto prevê um gasto de R$ 40 milhões por ano. Também haverá apoio para qualificação de unidades que já integram a modalidade.
Das atuais 203 escolas de gestão compartilhada com militares, o MEC vai ajudar n112 até 2023. As novas unidades serão criadas por adesão dos estados. O objetivo é promover parcerias com a PM, bombeiros e exército. Escolas militares ganharam evidência nos últimos anos por conta dos indicadores educacionais positivos e por atacarem o problema da indisciplina.
Educação Básica
Na última quinta (11) o Ministério da Educação lançou uma “carta-compromisso” com objetivos para a educação básica até 2022, além de estabelecer uma meta-geral para os próximos 12 anos.
O “Compromisso Nacional pela Educação Básica” deverá ser usado como um plano estratégico para as políticas da pasta.
Entre os pontos abordados no texto, está a construção de 4,9 mil creches até 2022, ampliação da carga horária de escolas públicas para diminuir a evasão escolar, acesso à internet em escolas rurais e formação de professores da educação básica por meio do ensino a distância.
“O Brasil tá cheio de boas iniciativas e é um país com muitos recursos. […] A gente não tem alternativa a não ser avançar”, afirmou o ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Entre as prioridades apresentadas no texto, também está a meta de tornar o país referência em educação básica na América Latina até 2030. O foco do governo será investir para que as crianças tenham melhor qualidade de ensino nas séries iniciais.
*Com informações do MEC e Folha Uol
Leia mais
MEC: foco na alfabetização e em escolas militares
MEC anuncia reforma na formação de professores