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quinta-feira, 28 março 2024

Marisa Letícia passa por novo procedimento após AVC

Segundo a nota do hospital Sírio-Libanês, ela fez uma “passagem de um cateter ventricular para monitoração da pressão intracraniana”.

A ex-primeira-dama Marisa Letícia, de 66 anos, mulher do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT), sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico e foi internada nesta terça-feira (24) no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo. Por quase duas horas ela foi submetida a um procedimento de emergência para conter a hemorragia. 

E o boletim médico divulgado às 10h30 desta quarta-feira (25) informa que Marisa Letícia precisou passar por um novo procedimento. Segundo a nota do hospital Sírio-Libanês, ela fez uma “passagem de um cateter ventricular para monitoramento da pressão intracraniana”. A decisão pelo procedimento ocorreu após “avaliação tomográfica de crânio para controle de sangramento cerebral”, diz a nota. Tudo saiu dentro do previsto e o quadro de saúde é estável. Ela permanece internada na UTI e não há previsão para alta.  

De acordo com o Dr. Roberto Kalil Filho, chefe da equipe médica que atende Marisa, ela já tinha um aneurisma (artéria cerebral com malformação), diagnosticada há cerca de dez anos. Na época, não havia indicação cirúrgica, mas apenas de acompanhamento clínico. Segundo o médico, foi esse aneurisma que se rompeu.
Kalil lembrou que a ex-primeira-dama é hipertensa e disse que uma crise hipertensiva pode ter sido responsável pelo AVC: “O paciente hipertenso tem que se cuidar. No dia a dia a sua pressão varia, mas ela teve um quadro de crise hipertensiva e isso provavelmente rompeu o aneurisma”, afirmou Kalil. 

Dona Marisa passou mal em casa, mas demorou a procurar atendimento. Foi levada inicialmente para o hospital Assunção, em São Bernardo do Campo. De lá, foi levada para o Sírio-Libanês, onde chegou por volta das 15h30 com diagnóstico de AVC, sendo então sedada e colocada em um respirador mecânico. Os médicos iniciaram uma arteriografia cerebral para detectar a localização da hemorragia. Eles introduziram um cateter pela virilha que vai até a região afetada e solta um balãozinho para estancar o sangramento. É o que se chama de embolização. O procedimento começou antes das 18h e terminou por volta das 20h. O ex-presidente Lula acompanhou todo o procedimento com a mulher. Ele estava em um evento com metalúrgicos em São Bernardo do Campo e, após saber do AVC de Marisa Letícia, foi para o Sírio-Libanês.

Segundo o doutor Kalil, as próximas 24 horas são consideradas de extrema importância para a recuperação da paciente. “Qualquer acidente vascular hemorrágico é um quadro delicado e o procedimento foi realizado com sucesso. Agora existe um período de observação nas próximas horas para uma reavaliação”, disse Kalil.

AVC hemorrágico
O acidente vascular cerebral hemorrágico (ou derrame hemorrágico) é o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, paralisando a área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Os principais sintomas são: diminuição ou perda súbita de força – rosto, braço ou perna – de um lado do corpo; sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; alteração aguda da fala, dor de cabeça súbita e intensa; vertigem súbita intensa, desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. 

As consequências do do AVC dependem da região do cérebro atingida e a extensão das lesões. Há uns de menor intensidade, que praticamente não deixam sequelas, enquanto os mais graves podem levar à pessoa a um estado de total dependência, sem condições de nem mesmo levantar da cama, ou mesmo à morte. 

AVC hemorrágico
O acidente vascular cerebral hemorrágico (ou derrame hemorrágico) é o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro, paralisando a área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. Os principais sintomas são: diminuição ou perda súbita de força – rosto, braço ou perna – de um lado do corpo; sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo; perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos; alteração aguda da fala, dor de cabeça súbita e intensa; vertigem súbita intensa, desequilíbrio associado a náuseas ou vômitos. 

As consequências do do AVC dependem da região do cérebro atingida e a extensão das lesões. Há uns de menor intensidade, que praticamente não deixam sequelas, enquanto os mais graves podem levar à pessoa a um estado de total dependência, sem condições de nem mesmo levantar da cama, ou mesmo à morte. 

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