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domingo, 13 DE outubro DE 2024

Marcos Eberlin e médico experiente questionam: “Será mesmo que a cloroquina é tóxica demais?”

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Cientista brasileiro Marcos Eberlin é um dos autores da carta enviada ao ministro da saúde, Luiz Mandetta. Foto: Reprodução Youtube

Em videoconferência, cientista e médico, que já administrou a cloroquina durante vários anos, questionam sobre os interesses políticos por trás da pandemia

Por Cris Beloni

Recentemente, o cientista brasileiro Marcos Eberlin, que é pesquisador e coordenador do Discovery Mackenzie, com o apoio de outros 30 cientistas influentes, publicou uma carta aberta para o ministro da Saúde, Luiz Mandetta, em defesa do uso da hidroxicloroquina para todos os pacientes com coronavírus. O texto esclarece que as vantagens superam os riscos e que não é hora de buscar “consenso científico”.

Em videoconferência com o médico Euclécio Bragança (CRM 43.988/SP), que tem mais de 40 anos de experiência e atuou na região da Amazônia, ministrando a cloroquina a centenas de pacientes infectados por malária, os dois esclarecem que o medicamento é eficaz na cura contra o Covid-19. Durante a conversa houve alguns questionamentos.

Por que será que o Dr. David Uip não quer assumir que usou a cloroquina?

O que pode estar por trás disso? “Quando ele diz que é um assunto pessoal, devemos lembrar que não se trata do Dr. Uip como pessoa, mas de um homem público e que cuida da saúde pública. É dever do médico compartilhar todo o conhecimento que tem para o bem de todos”, lembrou Bragança.

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“Estamos falando de um ‘campo de batalha’ e de uma necessidade urgente. Por que ele não pode compartilhar? Não teria implicações políticas para agradar a um e desagradar a outro?”, perguntou e sublinhou que é hora de agradar a todos os brasileiros que estão precisando de uma palavra firme de um médico do porte dele.

Será que a cloroquina é realmente tóxica demais?

O coordenador do Centro de Contingência para o novo coronavírus no Estado de São Paulo, David Uip, chegou a afirmar que a cloroquina “tem efeitos adversos, cardíacos, hepáticos e visuais e que deve ser usada com critério e com observação do médico que prescreveu”.

A questão é que, ao que tudo indica, ao ser infectado pelo Covid-19, o infectologista fez uso do medicamento e foi curado. Ao ser questionado sobre isso, disse que quer ser respeitado em seu “direito de não revelar o seu tratamento”. Ele ainda foi além, dizendo que teve a “privacidade invadida”, ao se referir ao ‘vazamento’ das informações de dentro de sua própria clínica.

O presidente Bolsonaro vem alertando sobre as “questões políticas” que estão por trás dessa pandemia e continua defendendo o uso da cloroquina a todos os pacientes infectados pelo coronavírus.

Durante a videoconferência com Marcos Eberlin, o Dr. Bragança reforçou sobre os benefícios da hidroxicloroquina no que ele chama de “frente de batalha” contra a Covid-19. “Sou médico há 45 anos e trabalhei 7 anos na Amazônia, cuidando da doença tropical mais comum naquela região que é a malária. Naquela época eu usava a cloroquina. Agora ouvindo sobre essas notícias de toxicidade e efeitos colaterais, achei até engraçado. A gente não via esses efeitos lá”, relatou.

Experiência comprovada

“No caso da Covid-19, o uso da cloriquina é administrado pelo curto período de 5 dias. A minha experiência é de administrar esse medicamento, principalmente na forma endovenosa, mas também oral. Ali no sul do Pará, era muito comum a gente usar a cloroquina. De fato, não há esse risco para o uso agudo”, esclareceu.

O médico também compartilhou sobre o caso de seu irmão, que contraiu malária por 15 vezes. “Administrei a cloroquina nele, todas as vezes, e tenho outras centenas de casos, mas nunca vi essa questão de arritmia”, assegurou.

“Descartar um tratamento com baixo risco e com potencial para salvar muitas vidas, mesmo que possa até não funcionar, é uma atitude moralmente inadmissível e até cruel. Estão ignorando as evidências que já temos em nome de muitas evidências que até poderão surgir, porém, tarde demais; quem sabe depois da morte de muitos”, lamentou Eberlin.

“Agir assim é se negar a desviar o Titanic, enquanto se espera um consenso sobre se a mancha no radar é mesmo um iceberg à frente”, conclui.

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