Em defesa da família tradicional, fundamentada na união entre homem e mulher, milhares de evangélicos vão as ruas no Panamá
No Panamá, milhares de pessoas foram às ruas para defender a família, fundada na união entre homem e mulher. A marcha foi organizada pela Aliança Panamenha pela Vida e pela Família, uma coalizão que reúne várias organizações cristãs e conservadoras do país centro-americano.
A população pediu ao Supremo Tribunal de Justiça que se pronunciasse a favor da família tradicional diante de algumas ações movidas por casais homossexuais em busca de “reconhecimento de sua união”. Líderes de organizações católicas e cívicas também se juntaram à marcha.
“Os panamenhos não acreditam em outra fórmula de casamento que não seja um homem e uma mulher”, disse José Luis Delgado, presidente do Comitê Nacional para a Família do Panamá, à agência de notícias EFE.
Com bandeiras panamenhas e máscaras, milhares de manifestantes em defesa da família “enviaram aos juízes uma mensagem alta, clara e forte. Estamos aqui para que os magistrados, de uma vez por todas, se pronunciem a favor da constitucionalidade do artigo 26 do Código da Família , que diz que o casamento é entre homem e mulher”, frisou.
Delgado lembrou que o Panamá “garante e protege o casamento entre um homem e uma mulher, porque é a única forma de garantir que haverá novos cidadãos”.
Debate
O debate sobre o casamento gay voltou à cena pública quando a relatora sobre os direitos da comunidade LGBT da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Flavia Piovesan, fez um “apelo veemente” ao Panamá para que cumprisse a implementação do Opinião Consultiva 24 da CIDH.
Este parecer consultivo, adotado em 2017 e publicado em janeiro de 2018, exorta os países da região a garantir vários direitos, incluindo a união de pessoas do mesmo sexo.
*Com informações de Evangelical Focus