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terça-feira, 16 abril 2024

Manifesto contra preconceito de evangélicos no governo

coalização pelo evangelho
A Coalização pelo evangelho foi lançada no brasil em outubro de 2018. Foto: Reprodução

Ministério Coalizão pelo Evangelho lançou um manifesto contra difamações e desprezo aos cristãos que fazem parte do governo

A Coalização pelo Evangelho, que reúne vários líderes evangélicos do país, lançou um manifesto acerca das difamações e demonstrações públicas de desprezo contra os cristãos, no site da instituição. “Estado laico não é sinônimo de laicismo ou Estado ateu e, portanto, ninguém deve ter opiniões diminuídas ou exercício político limitado por conta da sua religião”, diz o trecho do documento.

Segundo o documento, o ato é uma defesa da atuação de cristãos no governo. E uma reação a ataques feitos contra personalidades que professam publicamente a sua crença.

Preconceito à religião

No texto, é citado a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, como uma das que mais sofrem com o preconceito à religião. Entre os ataques mais conhecidos contra ela está a marchinha de carnaval que zomba do abuso sexual sofrido pela ministra e das suas declarações de que só pode superar o fato com a ajuda de Deus.

Outro que tem sido criticado por suas crenças, segundo o documento é Benedito Guimarães Aguiar Neto, o novo presidente da Capes. Autarquia do Ministério da Educação responsável pela distribuição de bolsas de pesquisas. As suas críticas ao evolucionismo e adesão ao “Design Inteligente” fez com que alguns se manifestassem contra a sua permanência no cargo.

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Religião e estado

Reconhecendo que “religião e Estado são esferas distintas da sociedade que devem atuar com soberania nos limites do seu escopo sem se sobrepor uma à outra”, os evangélicos apontam o erro de quem prega a existência de uma neutralidade de pensamento.

“A neutralidade de pensamento é uma falácia argumentativa secularista que tem buscado marginalizar a influência dos cristãos e deve, portanto, ser desmascarada, sobretudo no Brasil, que possui um modelo de laicidade colaborativo com a fé, de acordo com o artigo 19, I da Constituição brasileira”.

O texto defende o direito dos cidadãos, “de diverso viés filosófico e ideológico” de se reunirem com “a finalidade de propagar aquilo no qual acreditam” e recomenda “a sobriedade e o bom trato” na defesa da fé em âmbito público.

Leia o manifesto na íntegra aqui

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