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sábado, 8 DE fevereiro DE 2025

Mais um pastor executado na Colômbia

O pastor Iván Darío García González, líder da Igreja Cristã Nuevo Renacer, foi assassinado em Magdalena - Foto: Reprodução

Em menos de um mês, três líderes de igreja morreram no país, que aparece em 46ª posição na LMP25

Por Patricia Scott

Na Colômbia, a crescente perseguição aos cristãos,  especialmente entre os líderes religiosos, tem ganhado destaque. O país ocupa o 46º lugar na Lista Mundial da Perseguição (LMP) de 2025, elaborada pela organização Portas Abertas. Em menos de um mês, três pastores foram assassinados em território colombiano.

No dia 8 de janeiro, o pastor Iván Darío García González, líder da Igreja Cristã Nuevo Renacer, foi fatalmente baleado após deixar um culto na vila de Río Frío, em Magdalena. Um membro da congregação também foi ferido e encaminhado ao hospital, onde está em processo de recuperação.

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A esposa de García, Karen Niebles, revelou à imprensa nacional que o marido havia recebido chamadas perturbadoras recentemente. “Eram números privados. Ele nunca me contou os detalhes, para me proteger da preocupação, mas acredito que estava sendo extorquido”, disse ela.

Segundo a Portas Abertas, o assassinato foi cometido por um pistoleiro em motocicleta. A organização está acompanhando de perto o caso para determinar se o crime está relacionado ao ministério do pastor ou a outros fatores. Este assassinato se soma aos recentes e chocantes homicídios de líderes religiosos, como o pastor Marlon Yamith Lora, sua esposa Yorley Rincón e seus dois filhos, mortos em Aguachica no dia 29 de dezembro de 2024. Em apenas 11 dias, três pastores foram mortos, conforme relatado pelo Ministério Público em 15 de janeiro.

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As autoridades colombianas estão conduzindo investigações ativas sobre o assassinato de García González. A extorsão contra líderes religiosos tem se tornado uma preocupação crescente em várias regiões do país, e muitos pastores estão sendo forçados a fugir de suas comunidades para evitar represálias.

“Este pastor é apenas uma das muitas vítimas que enfrentam riscos por causa de sua liderança religiosa. Esses líderes desempenham um papel vital na promoção da coesão social e dos valores dentro de suas comunidades”, afirmou Javier Sarmiento, defensor dos direitos humanos na Colômbia, destacando a gravidade da situação.

O Ministério do Interior e a Unidade Nacional de Proteção (UNP) foram chamados a classificar os líderes religiosos como uma população em risco e a adotar medidas específicas para garantir sua proteção. A Confederação Evangélica da Colômbia (Codecol), à qual o pastor Marlon Lora estava vinculado, condenou veementemente o assassinato de García González. “Apelamos com urgência às autoridades locais e nacionais para que tomem ações imediatas”, declarou a Codecol em comunicado à imprensa.

 

 

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