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terça-feira, 19 março 2024

Mais achados arqueológicos sobre a Bíblia em Israel

Uma descoberta de 2500 anos tem feito com que alguns estudiosos acreditem que a Bíblia foi escrita anos antes do que se pensava. A descoberta trata-se de uma cerâmica com uma lista de tarefas pendentes.

A Autoridade de Antiguidades de Israel publicou seus resultados no que se chama de “ostraca” (fragmento de cerâmica) nos Anais da Academia Nacional de Ciências com foco em 16 inscrições encontradas em uma fortaleza do deserto de Negev, próximo ao Mar Morto.
A ostraca, escrita por seis autores há cerca de 600 a.C., indica uma ‘proliferação da alfabetização’, ou um grande número de cidadãos alfabetizados.
“A proliferação da leitura é considerada uma condição prévia para criação de tais textos”, escreveram os autores do estudo.
Inclusive os soldados em níveis inferiores do exército de Judá poderiam ler e escrever, de acordo com estas conclusões. As inscrições são apenas simples listas de tarefas diárias e instruções.
“Para Eliasib: E agora, dar três banhos de vinho a Kittiyim, e escreva o nome do dia”, diz um dos textos em hebraico antigo usando o alfabeto hebraico arcaico, e aparentemente se refere a uma unidade mercenária grega na região.
Os estudiosos têm debatido quando foi realizada a primeira fase importante da compilação dos textos bíblicos; antes ou depois da destruição de Jerusalém em 586 a.C. O descobrimento destes 16 textos lança luz sobre o possível calendário da composição dos textos bíblicos.
“Isso indica um alto grau de conhecimento no aparato administrativo da Judeia e fornece uma encenação possível para a compilação dos textos bíblicos”, acrescentaram. “Após o desaparecimento do reino, um nível de alfabetização semelhante reaparece apenas em 200 a.C.”.

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