A carta aberta foi publicada pela maior denominação da Suécia e trás o nome de mil padres e sacerdotes que apoiam causa
Por Marlon Max
Publicada no site da diocese de Vasteras, em uma carta intitulada “Carta pessoal para vocês que são trans” — documento em Sueco, a denominação Suécia insistiu que a “Igreja também é trans”. O documento foi redigido por quatro padres, um autor e o oficial de comunicação da diocese. A notícia correu o mundo e dividiu opiniões entre a comunidade cristã global.
A Igreja Evangélica Luterana nacional na Suécia disse a seus membros trans que se desculpa “pela forma como a mídia os tratou e lamentamos a parte do feminismo que lutou por seus direitos e que agora quer limitar os seus”, e que não poderia “não mais ficar em silêncio ”.
De acordo o Rainbow Europe EU ranking – LGBTQI rights, um índice que pesquisa e publica estudo sobre a comunidade homosexual na Europa, a Suécia é o décimo país mais amigável para pessoas trans viverem. O anúncio da igreja se alinha com o de diversas outras instituições locais.
Na carta, a mensagem é clara ao expressar o apoio irrestrito para pessoas trans. “Estamos escrevendo para você de uma igreja que também é trans. Uma igreja é feita de pessoas. As pessoas são diferentes.
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Temos professores religiosos, funcionários, guardiões de igrejas, representantes eleitos, organizações sem fins lucrativos e outros paroquianos que se definem como pessoas trans”.
E continua explicando que: “a igreja, portanto, também consiste de pessoas trans. Portanto, a igreja poderia ser descrita como trans. ”
A igreja disse que a mídia “deu lugar a um ódio dirigido a” pessoas trans, e acrescentou: “É triste que grupos, organizações e indivíduos que são responsáveis por este ódio tenham um lugar na frente dos microfones, nas páginas de debate , nos programas culturais e nos sofás de TV. Isso contribui para a normalização do ódio trans. ”
Com informações do site Pink News e de Svenskakyrkan