Os cristãos de origem indígena de Cauca lidam com a perseguição, rejeição e violência. Colômbia é um dos países que integram a Lista mundial da perseguição aos que defendem a fé em Cristo
O departamento de Cauca, na Colômbia, abriga duas das mais antigas igrejas cristãs indígenas. As congregações tiveram que suportar o peso da perseguição, rejeição e violência por décadas. Cristãos evangélicos em Cauca estão no meio dos conflitas de terras e são uma minoria religiosa local.
Por isso, eles agarram-se à esperança em Jesus Cristo. Um cristão indígena mais velho disse a um parceiro Portas Abertas no local: “Confiamos no verdadeiro Deus; sofremos e não temos terra, mas Deus tem um lugar bonito para nós no paraíso”.
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Na região, os grupos armados ilegais e o crime organizado lutam pelo poder e controle de um vasto território. Há também corrupção, falta de presença do Estado e um confronto contínuo com as lideranças indígenas.
Pressão
Juntamente com outras 25 famílias, o homem e a família foram expulsos recentemente das comunidades por se recusarem a participar de rituais animistas ancestrais. É um desafio contínuo para os cristãos em todos os cantos de Cauca.
A crescente pressão que os cristãos sentem vem de funcionários corruptos do governo local, grupos católicos e líderes indígenas tradicionais que não toleram a presença de outras religiões.
Mas há também a tensão causada pela imprevisibilidade de conflitos violentos entre grupos armados ilegais e a violência sempre presente que ameaça a missão dos líderes religiosos e sociais. Só em 2020, cerca de 254 ativistas de direitos humanos foram mortos na Colômbia, 83 deles na região de Cauca.
*Com informações de Portas Abertas