O evento promove o direito à vida dos bebês não nascidos e busca melhores alternativas para apoiar as mulheres na prevenção do aborto
Por Patricia Scott
Em Londres, centenas de ativistas pró-vida se reuniram para participar da Marcha Anual pela Vida, cujo tema desta edição foi “Aborto não é assistência médica”. O evento, realizado ao ar livre, promove o direito à vida dos bebês não nascidos e busca melhores alternativas para apoiar as mulheres na prevenção do aborto. No Reino Unido, estima-se que uma em cada três mulheres passará por um aborto durante sua vida.
Dados divulgados pelo Departamento de Saúde e Assistência Social em maio de 2024 revelam que, em 2022, Inglaterra e País de Gales registraram o maior número de abortos já documentado, com um total de 252.122 casos. Esse número representa um aumento de quase 20% em relação a 2021.
Lois McLatchie-Miller, porta-voz da ADF UK (Alliance Defending Freedom UK), que presidiu a cúpula, comentou nas redes sociais: “Observe as máscaras pretas cobrindo os rostos. É uma atmosfera bem diferente da celebração alegre e colorida da vida que está acontecendo dentro do Centro Emmanuel, onde estamos lutando por algo melhor do que o aborto para mulheres e bebês.”
A Marcha pela Vida é coorganizada por Isabel Vaughan-Spruce. Ela é uma voluntária em crises de gravidez que recentemente recebeu £ 13.000 da Polícia de West Midlands após ser detida ilegalmente por orar silenciosamente perto de uma clínica de aborto.
“Estamos marchando porque mulheres e seus bebês merecem algo muito melhor do que o aborto,” afirmou Vaughan-Spruce. Ela enfatizou que o aborto não é assistência médica, citando estudos que mostram que até 1 em cada 17 mulheres que usam pílulas abortivas encomendadas por correio acabam necessitando de hospitalização devido a complicações.
Ela também destacou que a indústria do aborto se disfarça de compaixão e desinformação. “Os bebês não nascidos não são uma doença a ser eliminada, mas seres humanos que devem ser tratados com respeito e dignidade. Precisamos de soluções sociais que apoiem ambas as vidas em cada gravidez,” concluiu Isabel.
Entre os palestrantes estava o ex-médico abortista Haywood Robinson, que agora defende a proteção e o apoio tanto às vidas em uma gravidez quanto às mães. Robinson afirmou: “Estamos marchando pela vida, não apenas pelos milhões de bebês mortos pelo aborto, mas também pelas milhões de mulheres afetadas por ele. Evidências mostram que o aborto aumenta o risco de ansiedade, suicídio, abuso de drogas e álcool, e as mulheres merecem ser protegidas desses efeitos devastadores.” Com informações Premier