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quinta-feira, 25 abril 2024

Livro: um mundo fantástico de histórias e possibilidades

Fotos: Jefferson Peixoto/Secom

A leitura e a escrita são muito importantes para o desenvolvimento intelectual, cognitivo e socioemocional.

Por Geila Salomão

Incentivar a leitura é um grande desafio para os professores. Para tanto, é importante que o contato com os livros e as histórias comece bem cedo, ainda na infância. A leitura não deve aplicada como punição ou castigo, para que a criança não veja como algo ruim. Mas, sim, deve ser apresentada como uma atividade prazerosa, agradável, de forma que desperta o interesse de lúdica ou com encenações.

A enfermeira Cristiane Queiróz, uma amante dos livros, celebra com alegria e paixão pela leitura no dia do livro, comemorado nesta sexta-feira (23).

“Ler me faz ir a lugares a sentir sensações que me trazem aprendizado e ao mesmo tempo felicidade”. Em 2020, Cristiane leu 18 obras, e passou este hábito para os seus dois filhos Fernanda (15) e Filipe Luiz (10). Para incentivar a leitura, ela relata que sempre que comprava um livro pra ela, também comprava para a filha, com quem faz até hoje uma saudável aposta para ver quem lê mais, e pelo jeito, a filha ano passado ganhou, ao ler 23 exemplares. “O Filipe está começando a ler este ano, mas já leu dois livros até agora. Sempre procurei deixar livros pela casa e, na medida possível, compartilho com eles minhas leituras” finaliza.

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A leitura é um mundo fantástico de histórias e possibilidades que, além de servir como agente fundamental para educação, transforma vidas e realiza os mais diversos sonhos.

Origem

A data foi instituída em homenagem à data da fundação da Biblioteca Nacional, pela coroa portuguesa. Antes, as primeiras bibliotecas eram montadas em salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo e a data foi escolhida devido à transferência da biblioteca para o seu próprio local, dia 29.10.1810.

Com a vinda da Família Real para o Brasil, foi disponibilizado um acervo com mais de 60 mil objetos da Real Biblioteca Portuguesa.

A história

Foi na antiguidade, quando as pessoas decidiram criar um meio de registrar seus conhecimentos em pedras e argila. Tempos depois, surgiram os cilindros de folhas de papiro, que facilitava bastante o transporte. Daí surgiram pergaminhos feitos com peles de animais. Em seguida, foram criados os códices (manuscritos feitos de madeira) compilados em “páginas”. Todas essas inovações serviram de suporte para criação das folhas de papel, e o formato do livro continuou evoluindo até chegar na era digital, já há mais de 6 mil anos surgiam os primeiros “protótipos” de livros, mesmo quando poucas pessoas tinham acesso à leitura.

A invenção da impressora na Idade Média foi muito importante para a história do livro. O primeiro protótipo consistia em blocos de madeira que eram mergulhados em tinta e pressionados nos papéis, produzindo diversas cópias de um mesmo texto.

Brasil

A história do livro no Brasil está atrelada à vinda da Família Real Portuguesa ao Brasil. Dom João VI, em 1808, fundou a Impressão Régia, voltada para jornais e revistas. O primeiro livro impresso no Brasil foi “Reflexões obre alguns dos meios propostos por mais conducentes para melhorar o clima da cidade do Rio de Janeiro”, do médico Manoel Vieira da Silva. A primeira obra literária foi “Marília de Dirceu”, de Tomás Antônio Gonzaga.

A Coroa instituía o monopólio editorial e a censura prévia dessas publicações e por muito tempo os livros em circulação no país eram impressos na Europa e importados para o território nacional. Por volta de 1821 fica autorizada a impressão por qualquer pessoa e diversas editoras surgem no país.

  • Com informações Livro Fácil

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