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segunda-feira, 7 DE outubro DE 2024

Lira critica brigas no plenário e pede punição a deputados

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Lira disse que chegou a cobrar lideranças ao pedir que os partidos dos envolvidos tomem as medidas cabíveis - Foto: Reprodução/Twitter

Em entrevista, Lira afirmou que a agressão ao deputado Messias Donato (Republicanos-ES) ofuscaram a promulgação da reforma tributária

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) condenou nesta quinta, 21, o comportamento agressivo de parlamentares durante a sessão que promulgou na quarta-feira a reforma tributária. Criticou ainda o vice-presidente nacional do PT, deputado Washington Quaquá (RJ), que deu um tapa no rosto de Messias Donato (Republicanos-ES).

“Política é a arte de viver com contrários”, disse. “Não concordo com tudo que Lula defende”, disse em entrevista à Globonews. Para o presidente da Câmara, as imagens da discussão entre os dois parlamentares, assim como as vaias da oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva “depreciam a imagem do parlamento”.

“Ser de esquerda ou ser direita não representa aquilo ali não”, afirmou o presidente da Câmara, criticando os parlamentares que fazem “lacração nas redes sociais”.

Ele chegou a cobrar lideranças ao pedir que os partidos dos envolvidos tomem as medidas cabíveis e eles “não se projetam de novo” com relação a falta de decoro. Para o caso, Lira pediu o rigor necessário, pontuando que o ato ofuscou a promulgação da reforma, “que foi uma conquista muito grande do Parlamento”, disse.

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Vice-presidente do PT, Quaquá agrediu Messias Donato dentro do plenário da Câmara. Quaquá foi tirar satisfação de deputados apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que cantavam “Lula/ladrão/ seu lugar é na prisão” para o chefe do Executivo.

Quaquá disse que faria uma representação contra o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) e o chamou de “viadinho”. Donato interveio, pegando no braço do petista. Quaquá então esbofeteou Donato na cara antes de ser afastado do adversário.

Outro lado

Ao jornal Estado de S. Paulo, o deputado Messias Donato alegou que ele e seus aliados exerciam seu “papel como oposição ao governo” ao vaiar Lula, quando o petista Quaquá se aproximou deles e “começou a xingar com termos homofóbicos e agressivos”.

“Foi quando eu fui até ele e, com minha mão esquerda, encostei nele pedindo para não fazer aquilo e, então, recebi o tapa”, afirma, dizendo ter sido “covardemente agredido”.

Ele afirmou ainda que registrará boletim de ocorrência sobre o incidente. A equipe do parlamentar também prepara uma representação ao Conselho de Ética. A ideia é que o Republicanos protocolasse o documento ainda ontem, dia 21, segundo a assessoria de Donato. Já o petista disse, em nota, que deu tapa em Donato depois de sofrer uma agressão.

De acordo com Quaquá, a “reação foi desencadeada por uma agressão anterior. O deputado proferia ofensas contra o presidente da República quando liguei a câmera do celular com a intenção de produzir prova para um processo. Foi quando fui empurrado e tive o braço segurado para evitar a filmagem. Nunca utilizo a violência como método, mas não tolero agressões verbais ou físicas da ultradireita e sempre reagirei para me defender. Bateu, levou”, afirmou em postagem eu suas redes sociais.

Grave

O presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Leur Lomanto Júnior (União-BA), classificou como “grave” o incidente envolvendo os dois parlamentares no plenário. Apesar disso, observou que o colegiado ainda não recebeu nenhuma representação sobre o assunto. “O Conselho só age sobre provocação”, acrescentou Leur em mensagem ao jornal Estado de S. Paulo. Com informações de Agência Estado

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