A animação, que estreou nos cinemas brasileiros em 16 de junho, somente em um dia de exibição atingiu uma bilheteria de mais de US$ 5 milhões
Por Patricia Scott
“Lightyear”, o novo desenho da Walt Disney, está proibido de ser exibido nos cinemas em grande parte do mundo muçulmano e também na China. Isto porque na animação aparece beijo gay entre duas personagens. Derivado da franquia Toy Story, o filme estreou nos cinemas brasileiros em 16 de junho de 2022, e nos EUA, um dia depois, 17 de junho.
A animação da Pixar foi barrada por 14 nações, além do território palestino. As nações islâmicas que se recusaram a exibir o filme incluem Bahrein, Egito, Indonésia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Malásia, Omã, Catar, Arábia Saudita e Síria, de acordo com divulgação da Walt Disney Co. Para as leis muçulmanas, gays e lésbicas são considerados pecadores.
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Segundo a Reuters, uma produtora de “Lightyear” disse que autoridades chinesas pediram que cortes fossem feitos no filme. No entanto, a Walt Disney se recusou a atender ao pedido. Como consequência, o filme não será exibido em território chinês.
O posicionamento das autoridades em vetar a exibição da animação pode gerar um grande prejuízo de bilheteria de um dos maiores filmes de animação da gigante do entretenimento do ano, segundo explicou a Walt Disney. De acordo com analistas, o filme poderia arrecadar mais de US$ 100 milhões, ou seja, cerca de R$ 550 milhões, no primeiro fim de semana nos cinemas. Somente nas ‘prévias de quinta-feira’, “Lightyear” atingiu uma bilheteria acima de US$ 5 milhões.