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sexta-feira, 29 março 2024

Antes do julgamento de Lula, líderes religiosos pediram por justiça

Pastor Ariovaldo Ramos, da Frente de Evangélicos Pelo Estado de Direito, São Paulo. Foto: arquivo pessoal

São representantes de várias denominações evangélicas, inclusive católicas. Eles enviaram uma nota pedindo “Juízo justo” no julgamento de Lula. Grupo acusa o Juíz Sérgio Moro de ser imparcial.

Pastores de diversas denominações, teólogos, representantes de religiões afro-brasileiras e bispos católicos emitiram uma nota pedindo ao presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre (RS), faça um “juízo justo” durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Cerca de 50 pastores assinaram a carta, dirigida ao TRF-4ª.

No documento enviado pelos líderes religiosos cita dois trechos da bíblia que mencionam sobre a justiça no julgamento. “Noção de justiça para o povo de fé é muito cara”, diz a citação de Deuteronômio 1:17 e Zacarias 8:16. É um clamor para os desembargadores que não sejam imparciais para com o líder político.

O grupo critica a decisão de primeira instância, proferida pelo juiz Sérgio Moro. “O juízo que produziu a sentença condenatória do cidadão e ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva parece afastar-se tanto da imparcialidade quanto da busca pela verdade com fins de construção da paz.”

Frente de Evangélicos

A Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, de São Paulo, usou a página do facebook para se manifestar contra a decisão dos desembargadores. “Eles acompanharam a decisão da 1ª instância, internacionalmente condenada como bizarra, mal sustentada e ao arrepio da lei e das consagradas normas do Direito. Não há o que dizer, além do lamento pelo fim do respeito ao Estado de Direito. Continuaremos engajados na luta pela retomada do país e pelo restabelecimento do princípio do direito como caminho para alcançar a justiça”, diz a nota.

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Um dia antes do julgamento, a Frente também se manifestou publicamente pelas redes sociais. “Lutar pela democracia, nesse momento, é pressionar para que o Judiciário cumpra a lei, e reconheça a inculpabilidade de Lula. Seria patético ou cômico, se não estivéssemos, de fato, diante de um ato gravíssimo de demarcação da extensão do golpe de Estado em curso. Agora, protestar por Lula é protestar pela Democracia”, diz.

A carta foi publicada na íntegra no facebook de vários pastores e líderes religiosos que assinaram a nota entregue ao Tribunal. Para ler a Carta na íntegra acesse aqui.


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