O parlamentar egípcio Mohammed Anwar Sadat,participou da reunião, ele é sobrinho do ex-presidente Anwar Sadat, assassinado por fazer as pazes com Israel em 1981
A maior parte do Oriente Médio apoia o movimento de boicotes, sanções e desinvestimentos (BDS) contra Israel. No entanto uma nova iniciativa árabe está combatendo as sanções, incentivando parcerias econômicas entre o mundo árabe e o Estado Judeu.
Líderes de 15 países do Oriente Médio vieram a Jerusalém nesta semana para denunciar publicamente o BDS. Assim, representam o Conselho Árabe de Integração Regional, composto por 32 artistas, diplomatas e líderes de países árabes.
Durante a conferência, eles assinaram uma declaração detalhando compromisso com a oposição à BDS. De acordo com Mostafa El-Dessouki e Eglal Gheita, que fazem parte do conselho, o BDS prejudicou mais o mundo árabe do que Israel.
“Eles perderam os benefícios econômicos de formar parcerias com israelenses”, argumentam. Assim também destacam “o comércio poderia fornecer tecnologia de dessalinização para o Iêmen ressecado ou mais investimentos na Jordânia, onde as taxas de desemprego são esmagadoras”, continuam.
Os líderes acreditam que “o movimento de exclusão impediu os árabes de resolver as tensões entre israelenses e palestinos. Facções como o Hamas, receberam apoio de numerosas potências, mas os palestinos que lutam de maneira justa e pacífica para construir instituições para um futuro Estado dificilmente conseguem encontrar parceiros árabes “, disseram.
RETALIAÇÕES
O parlamentar egípcio Mohammed Anwar Sadat,participou da reunião, ele é sobrinho do ex-presidente Anwar Sadat, assassinado por fazer as pazes com Israel em 1981. Juntamente com o ex-ministro da Informação do Kuwait Sami Abdul-Latif Al-Nisf e dois líderes religiosos islâmicos importantes – Hassen Chalghoumi, clérigo tunisino e imã libanês Saleh Hamed.
Eles se uniram para denunciar o anti-semitismo e propor preencher a lacuna entre Israel e os vizinhos árabes. El-Dessouki e Gheita disseram que muitos outros queriam ficar com eles em Jerusalém, no entanto foram intimidados por seus governos.
“Para reconstruir a região, precisamos romper com essa história trágica. Para acabar com os boicotes a Israel, aqueles que acreditam na cooperação regional devem desafiar essa percepção com honestidade sobre Israel e idéias construtivas sobre o nosso futuro compartilhado”, finalizam.
*Da redação, com informações de CBN news
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