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quinta-feira, 28 março 2024

Líderes árabes querem paz com Israel

O parlamentar egípcio Mohammed Anwar Sadat,participou da reunião, ele é sobrinho do ex-presidente Anwar Sadat, assassinado por fazer as pazes com Israel em 1981

A maior parte do Oriente Médio apoia o movimento de boicotes, sanções e desinvestimentos (BDS) contra Israel. No entanto uma nova iniciativa árabe está combatendo as sanções, incentivando parcerias econômicas entre o mundo árabe e o Estado Judeu.

Líderes de 15 países do Oriente Médio vieram a Jerusalém nesta semana para denunciar publicamente o BDS. Assim, representam o Conselho Árabe de Integração Regional, composto por 32 artistas, diplomatas e líderes de países árabes.

Durante a conferência, eles assinaram uma declaração detalhando compromisso com a oposição à BDS. De acordo com Mostafa El-Dessouki e Eglal Gheita, que fazem parte do conselho, o BDS prejudicou mais o mundo árabe do que Israel.

“Eles perderam os benefícios econômicos de formar parcerias com israelenses”, argumentam.  Assim também destacam “o comércio poderia fornecer tecnologia de dessalinização para o Iêmen ressecado ou mais investimentos na Jordânia, onde as taxas de desemprego são esmagadoras”, continuam.

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Os líderes acreditam que “o movimento de exclusão impediu os árabes de resolver as tensões entre israelenses e palestinos. Facções como o Hamas, receberam apoio de numerosas potências, mas os palestinos que lutam de maneira justa e pacífica para construir instituições para um futuro Estado dificilmente conseguem encontrar parceiros árabes “, disseram.

RETALIAÇÕES

O parlamentar egípcio Mohammed Anwar Sadat,participou da reunião, ele é sobrinho do ex-presidente Anwar Sadat, assassinado por fazer as pazes com Israel em 1981. Juntamente com o ex-ministro da Informação do Kuwait Sami Abdul-Latif Al-Nisf e dois líderes religiosos islâmicos importantes – Hassen Chalghoumi, clérigo tunisino e imã libanês Saleh Hamed.

Eles se uniram para denunciar o anti-semitismo e propor preencher a lacuna entre Israel e os vizinhos árabes. El-Dessouki e Gheita disseram que muitos outros queriam ficar com eles em Jerusalém, no entanto foram intimidados por seus governos.

“Para reconstruir a região, precisamos romper com essa história trágica. Para acabar com os boicotes a Israel, aqueles que acreditam na cooperação regional devem desafiar essa percepção com honestidade sobre Israel e idéias construtivas sobre o nosso futuro compartilhado”, finalizam.

*Da redação, com informações de CBN news 


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