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quinta-feira, 18 abril 2024

Levantamento: doações para instituições religiosas estão em níveis baixos

Foto: Shutterstock

O índice é o menor de todos os tempos. Para pesquisador, as causas são múltiplas, sendo uma delas a pouca frequência à igreja

Por Patricia Scott

Em tempos de pandemia e crise econômica, as doações para as organizações religiosas, nos Estados Unidos, permaneceram no nível mais baixo de todos os tempos no ano passado. A informação segue os dados de uma recente pesquisa divulgada pelo Instituto Gallup.

O estudo aponta que as doações para instituições religiosas se mantiveram com a mesma porcentagem de 2020: apenas 44% dos americanos contribuíram. É o menor índice na história do Gallup, que iniciou pesquisa em 2001. Na época, 62% dos americanos doavam para organizações religiosas. Em 2005, 64% antes de declinar para 56% em 2009 e 52% em 2017.

Essa queda pode ser explicada pela falta de cultos presenciais ou frequência à igreja. Jeffrey Jones, do Gallup, observou que o declínio também reflete na diminuição do número de membros da igreja.

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“Com o tempo, à medida que a adesão formal à igreja diminuiu, também diminuíram as doações para organizações religiosas”, disse Jones, que continuou: “Os 44% dos adultos americanos que doam para uma organização religiosa quase correspondem aos 47% que pertencem a uma igreja, sinagoga, mesquita ou templo.”

Em 2020 e 2021, levantamentos do Gallup identificaram uma baixa histórica de 47% dos americanos dizendo que eram membros de uma igreja ou sinagoga. Foi a primeira vez que o número caiu abaixo de 50%. Em 2001, era de 66% e, em 2011, de 59%. Em 2016, diminuiu para 55%.

Apenas um terço (35%) dos americanos revelaram são voluntários para uma organização religiosa em 2021. Em 2017, foram 44%. De um modo geral, 56% dos adultos dos EUA dizem que se voluntariaram em qualquer organização social em 2021. Em 2020, foram 58%.

“Uma recuperação no voluntariado pode ser mais evasiva, pois as preocupações com a exposição ao Covid-19 e às medidas de segurança da saúde pública limitam a vontade e a capacidade dos americanos de realizar trabalho voluntário”, ressaltou Jeffrey Jones.

Segundo ele, embora houvesse esperança, no início de 2021, de que as vacinas contra o Covid-19 permitiriam que os americanos voltassem às suas atividades normais, “a natureza imprevisível do vírus e o surgimento de novas variantes forçaram os líderes e cidadãos a reconsiderar quando – ou se – a pandemia terminará”.

Com informações Christian Headlines

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