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sábado, 20 abril 2024

Homeschooling: adolescente lê até 50 livros por ano

Lucas Porto, de 13 anos, estuda desde os oito anos na modalidade de ensino domiciliar e desde então acumula diversas experiências e conhecimento muito acima da média para a idade

Por Marlon Max

O ensino domiciliar avança no Brasil e hoje já conta com 11 mil famílias adeptas da modalidade. Neste mês de junho, o Ministério da Educação criou uma cartilha sobre o ensino domiciliar. O tema, entretanto, ainda divide opiniões. Quem argumenta contrário ao homeschooling — como é chamado em inglês — diz que as crianças perdem o convívio com amigos na escola e acusam de abandono intelectual. Mas há diversos casos que mostram o oposto.

Para os pais que optaram por educar seus filhos em casa, a perspectiva é bem diferente de quem critica a opção. A capixaba Geovania Porto conta que a experiência com os filhos no homeschooling é extremamente positiva e surpreende quem conhece seus filhos. Ela é mãe de duas pessoas criadas através do ensino domiciliar. Acsa Porto, de 23 anos, iniciou na educação domiciliar aos 14 anos e desde então não parou de se envolver com o tema educação.

A mãe comemora e diz que a filha Acsa está concluindo pedagogia, na modalidade de ensino a distância (EAD), já teve experiência em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), capital do Espírito Santo, e agora segue estagiando na Escola de Ensino Fundamental (EMEF).

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O caminho percorrido por Acsa mostra como o ensino domiciliar não se opõe ao método tradicional. Como notado pela mãe, a jovem vivenciou o homeschooling e já na fase adulta decidiu trabalhar dentro de uma escola. Geovania relata o que motivou a família a retirar a, então adolescente, Acsa da escola. “No segundo ano do Ensino Médio ele pediu para sair da escola porque não estava aprendendo quase nada, perdendo tempo e muito cansada com a rotina escolar”, relata.

Após iniciar o homeschooling com o filho mais velho, chegou a vez de inserir o filho mais novo na modalidade. Lucas Porto, de 13 anos, estuda em casa desde os oito anos. A avaliação da mãe de Lucas e Acsa Porto é que os filhos tiveram um rendimento superior no ensino domiciliar do que na escola.

“A boa experiência com Acsa em casa nos levou a tirar o Isac da escola e praticar o homeschooling com ele também. O sucesso foi maior ainda, ele desenvolveu muito, chegando inclusive a ler quase 50 livros por ano”, conta Geovania.

A mãe conta que o sucesso vem da rotina que é dinâmica. Ao contrário da escola, onde o aluno se concentra em livros, cadernos e se esmeram em atividades próprias da grade curricular, no homeschooling o dia da criança é todo planejado como princípio ativo de ensino. “Existe planejamento e rotina bem definida com todas as atividades: estudo, esportes, lazer, tarefas domésticas”, relata.

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