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sábado, 20 abril 2024

Lava Jato investiga contrato de cobertura alugada por Lula

Segunda cobertura foi alvo da 24ª fase da operação após o síndico do prédio dizer que Lula usava o imóvel. 

A Operação Lava Jato investiga a segunda cobertura usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mesmo prédio onde ele reside em São Bernardo do Campo (SP). O imóvel, que passou por uma reforma para ser conjugado com outro que pertence a Lula desde o fim dos anos 1990, pertence a um primo de José Carlos Bumlai (foto abaixo), atualmente preso por forjar empréstimos e repassar dinheiro para o PT.

Lava Jato investiga contrato de cobertura alugada por Lula

A segunda cobertura foi alvo de busca e apreensão da 24ª fase da Operação Lava Jato após o síndico do prédio afirmar que Lula usava o imóvel também. Investigadores apreenderam diversos documentos no apartamento que reforçam as suspeitas de que o sítio em Atibaia pertence ao ex-presidente. 

Os investigadores querem saber se o aposentado Glaucos da Costamarques, primo de Bumlai, é, de fato, o proprietário da cobertura. Lula é suspeito de esconder bens e receber vantagens de empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras. Para a Lava Jato, ele seria o verdadeiro dono de um sítio em Atibaia, registrado em nome de dois empresários sócios de seu filho, e de um tríplex no Guarujá que, oficialmente, é da OAS.

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Outros endereços de Lula também foram alvo da 24.ª fase da Lava Jato. No Instituto Lula – presidido por Paulo Okamotto –, as buscas foram consideradas “produtivas” e resultaram em seis malotes de documentos apreendidos.

Ao prestar depoimento na última sexta-feira, Lula não foi questionado sobre essa segunda cobertura, porque os investigadores ainda não tinham a informação sobre a existência do imóvel. Segundo a assessoria de Lula, o ex-presidente e Dona Marisa alugam a cobertura número 121 no edifício Green Hill, integrante do residencial Hill House.
Nos anos 1990, o Ministério Público abriu um inquérito para apurar o crime de evasão de divisas, quando Lula, então presidente de honra do PT, comprou a primeira cobertura de uma pessoa inadimplente que prestava serviços para a construtora responsável pela obra do prédio.

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