O rapper cristão, Kanye West oficializou sua candidatura na disputa pela presidência dos Estados Unidos.
O rapper cristão, Kanye West registrou oficialmente sua candidatura à presidente dos Estados Unidos. Na última quarta-feira, 16, o músico apresentou ao Comitê Eleitoral Federal os documento necessários para formalizar a campanha “Kanye 2020”.
Ele também foi reconhecido como candidato pelo partido independente BDY no estado de Oklahoma. Falta, agora, os outros 49 estados americanos.
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West é uma figura bastante bem conhecida no meio da música. A primeira pesquisa com os candidatos à presidência dos EUA, o rapper apareceu com 2% das intenções de voto.
Comício
No seu primeiro comício oficial como candidato, no último domingo (19), o artista chorou, ao proferir um discurso antiaborto durante uma manifestação política confusa, em Charleston, Carolina do Sul, na qual lançou sua candidatura à presidência dos EUA.
Vestido com um colete à prova de balas com a inscrição “segurança”, Kanye West fez um discurso incoerente durante uma reunião reservada aos convidados. Segundo a imprensa americana, todos tinham de usar máscara e respeitar as regras de distanciamento social.
A estrela do rap disse que queria que sua esposa, Kim Kardashian, abortasse quando ela estava grávida de sua filha North, e falou sobre seu pai. “Meu pai queria que minha mãe me abortasse. Minha mãe salvou minha vida. Não haveria Kanye West, porque meu pai estava muito ocupado”, disse. Logo depois, fala algo de forma incompreensível por um minuto e grita: “Eu quase matei minha filha! Eu quase matei minha filha!”.
Polêmicas
Logo após anunciar sua candidatura, West deu uma entrevista à revista Forbes. Entre outros assuntos, o músico afirmou ser contra vacinas, criticou o governo de Trump e citou Wakanda — país fictício onde vive o herói Pantera Negra dos quadrinhos e universo cinematográfico da Marvel — como exemplo do que faria com os Estados Unidos se eleito. Ele conta com o apoio do bilionário Elon Musk, de sua esposa, Kim Kardashian e seu influente clã.