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sexta-feira, 19 abril 2024

Justiça adia data do julgamento de Flordelis

Foto: Reprodução

Outros quatro réus também seriam julgados no próximo dia 9 de maio. A ex-parlamentar está presa desde agosto de 2021

Por Patricia Scott 

A data do julgamento da ex-deputada federal Flordelis, que aconteceria em 9 de maio, segunda-feira, foi alterado pela juíza Nearis Carvalho Arce, da Terceira Vara Criminal de Niterói, nesta quarta-feira (27).Outros quatro réus também seriam julgados no mesmo dia. Na decisão, a magistrada alegou não haver tempo hábil para a juntada ao processo de todos os laudos requeridos pelas defesas. Por isso, optou pela remarcação para 6 de junho, às 9h.

Um desses laudos citados pela juíza Nearis é a avaliação psicológica e psiquiátrica a que Flordelis, sua filha Marzy Teixeira, e sua neta Rayane dos Santos Oliveira se submeteram nesta quarta-feira (27), a pedido de suas defesas. Elas foram avaliadas por especialistas particulares, estabelecidos pelos advogados, como também acompanhadas por profissionais do Estado., que farão laudo independente.

A Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a prisão preventiva da ex-deputada, na última terça-feira (26). Os ministros analisaram um recurso da defesa de Flordelis, que pedia a revogação da prisão. Os advogados alegaram que o processo da ex-parlamentar na Justiça do Rio é repleto de vícios processuais. Eles também afirmaram que há cerceamento da ampla defesa, sem contar que não há elementos que justifiquem a prisão.

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No entanto, o ministro Antônio Saldanha Palheiro, relator do caso, destacou que a prisão preventiva está fundamentada. O magistrado lembrou ainda que a prisão foi decretada após o descumprimento de diversas medidas restritivas, como a proibição de falar com outros investigados e monitoramento eletrônico, e após indicações de tentativas de interferir nas investigações.

O ministro pontuou também que Flordelis é apontada como mentora e comandante da suposta associação criminosa. Saldanha disse ainda que ascendência da ex-deputada sobre o grupo é inegável. “São fortíssimos indícios de que a ré antes do oferecimento da denúncia vinha buscando interferir no processo”.

Desde agosto de 2021, Flordelis está presa, no Rio de Janeiro, dias depois de ter o mandato cassado pela Câmara dos Deputados. Ela é acusada de ordenar a morte do marido, o pastor Anderson do Carmo. Ele foi executado a tiros em 2019 em Niterói (RJ). Daqui a algumas semanas, ela será submetida à júri popular. 

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