A justiça do Egito condenou os 69 participantes do atentado à prisão perpétua por tentativa de assassinato, porte ilegal de armas, resistência às autoridades e por participação em uma organização terrorista (todos são membros da Irmandade Muçulmana). Além disso, dois menores de idade que participaram da ação foram sentenciados a 10 anos de prisão pelo tribunal.
O tribunal também julgou outros casos de ações violentas realizadas em 2013, na onda de protestos pedindo a volta do presidente Morsi. Centenas de pessoas foram condenadas à morte ou a prisão perpétua. As Nações Unidas consideraram a série de julgamentos e suas decisões como algo “sem precedente na história recente”.
O ataque à igreja foi realizado como uma vingança ao governo que tinha atacado dois campos de manifestantes pró-Morsi no Cairo deixando 700 mortos. O presidente foi deposto pelo exército egípcio no dia 3 de julho de 2013 por ordenar a detenção e tortura de manifestantes em 2012. Ele foi condenado a 20 anos de prisão.