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quinta-feira, 25 abril 2024

De novo juristas evangélicos brasileiros são barrados na ONU

ONU
Milhares de cristãos são perseguidos por causa da fé cristã na Eritreia Foto: Johannes Eisele

Entidade de juristas evangélicos tenta um status consultivo para poder participar de reuniões internacionais, mas até agora não obteve sucesso

Por Priscilla Cerqueira

Mais uma vez Países estão barrando a entrada de juristas da Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure), que são próximos à ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, na Organização das Nações Unidas (ONU). A informação é da colunista do UOL, Jamil Chade.

Os brasileiros estariam com dificuldade de conseguir um status consultivo, o que permitiria discursar em reuniões internacionais. Os países teriam pedido esclarecimento à entidade sobre a relação dela com o governo Bolsonaro.

Entre os países a requererem informações sobre a relação estariam Cuba, China e Nicarágua. A entidade teve como uma das grandes influências para a fundação a ministra Damares. Ela chegou a ocupar o cargo de diretora de Assuntos Legislativos no Conselho Diretivo Nacional.

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Status na ONU

A Associação Nacional de Juristas Evangélicos (Anajure) solicitou o status na ONU em 2017, num processo que é tradicionalmente longo. No início de 2020, representantes da entidade foram alvo de um questionamento no Comitê da ONU sobre ONGs. A esperança era que, nas reuniões em 2021, o acesso fosse garantido. Porém, a adesão foi barrada.

Durante uma reunião na terça-feira, uma delegação diplomática de Cuba pediu detalhes sobre o apoio que a Anajure recebe do governo federal brasileiro e, mais especificamente, do Ministério das Relações Exteriores. O governo da Nicarágua também questionou a adesão e pediu esclarecimentos sobre a estrutura das contas da entidade brasileira.

Antes, o governo da China havia criado obstáculos, levantando questões sobre a atuação da entidade brasileira. A manobra, assim, evitou a aprovação da adesão dos juristas evangélicos brasileiros e adiou pelo menos até 2022 qualquer decisão.

Com informações de Uol

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