A instituição de ensino havia proibido três universitários de falar sobre a visão bíblica quanto à união entre pessoas do mesmo sexo
Por Patricia Scott
Estudantes cristãos que expressaram oposição ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, por motivos religiosos, foram censurados pela política da Universidade de Idaho, nos Estados Unidos. Peter Perlot, Mark Miller e Ryan Alexander processaram a instituição de ensino, já que foram impedidos de conversar com um estudante sobre suas opiniões quanto ao assunto.
No entanto, em uma ordem judicial, na última semana, o juiz distrital chefe dos EUA, David C. Nye, emitiu uma liminar contra as políticas da universidade aplicadas aos três estudantes cristãos. “A disparidade na abordagem dos réus é o que mais incomoda o Tribunal sobre este caso e se inclina para a conclusão de que as ações dos réus foram projetadas para reprimir discursos específicos
- Professora é demitida por discordar de ideologia de gênero em escola
- Técnico cristão vence processo após ser demitido por orar em campo
O juiz Nye pontuou ainda que alguns “podem discordar das crenças religiosas dos Autores. Tal é a prerrogativa e o direito de cada pessoa. Mas ninguém deve discordar de que os Autores têm o direito de expressar suas crenças religiosas sem medo de represálias. A Constituição deixa isso claro”.
A Alliance Defending Freedom, escritório de advocacia que ajuda a representa os três universitários, divulgou um comunicado em celebração à ordem judicial. “Peter, Mark e Ryan têm garantida a liberdade sob a Primeira Emenda para discutir sua fé no campus, assim como todos os outros alunos e membros do corpo docente”, frisou o consultor jurídico da ADF, Mathew Hoffmann, mencionado no documento.
A nota diz também que os jovens estão novamente livres para exercer suas liberdades constitucionalmente protegidas sem medo de punição. “Esperamos uma resolução final deste caso em seu favor e, em última análise, em favor da liberdade de expressão para todos”.
Com informações The Christian Post