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quarta-feira, 24 abril 2024

Jovens cristãos enfrentam violência emocional e física em casa

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Jovens cristãos ex-budistas participam do treinamento de discipulado Sal e Luz, um dos projetos da Portas Abertas no país. Foto: Portas Abertas

Os jovens estão mais vulneráveis por causa da dependência financeira dos pais e passam por casos de violência física e até morte por amor a Jesus

Nesta segunda-feira (18), comemora-se o Dia Nacional do Combate ao Abuso e a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A Portas Abertas relembra como a conversão de um cristão em um país onde a maioria da população professa outra fé envolve mudanças drásticas. Uma delas é o abuso vindo da própria família. Muitas delas acontecem com jovens.

Além do abuso, jovens cristãos sofrem hostilidade da comunidade e desesperança em relação ao futuro. Por meio de cursos, discipulados e treinamentos, a organização que apoia cristãos perseguidos em países hostis, incentiva os seguidores de Jesus a suportarem os revezes de maneira bíblica.

Mas, muitos cristãos não suportam a forte opressão. Grande parte abandona a nova fé, mas em casos mais graves como do jovem Chongya, o final da história pode ser ainda mais trágico.

Perseguição com jovens

Em Bangladesh, Chongya de 16 anos e o irmão mais velho, Singya, tiveram um encontro com Cristo em 2019. Os pais deles foram contra e tentaram fazer com que os filhos retornassem ao budismo. Eles forçavam os filhos cristãos a seguir os preceitos e rituais da sua antiga religião. Em uma das ocasiões, a mãe trouxe um ídolo e exigiu que os jovens o adorassem, mas eles não obedeceram e foram expulsos de casa.

Os pais guardavam as economias do filho caçula por segurança, então o garoto pediu que eles devolvessem o dinheiro para que pudesse arcar com as necessidades futuras. Mas os pais se recusaram e passaram a ofender o garoto. Alguns dias depois, Chongya cometeu suicídio em casa no vilarejo de Bandarban, na região oriental de Bangladesh.

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“Os pais ficaram com medo de serem presos. Eles queriam concluir o serviço funerário rapidamente, por isso não foram contra o filho ser enterrado de acordo com os ritos cristãos”, explicou um colaborador da Portas Abertas no país.

O pai de Chongya culpa a esposa pela morte do filho mais novo. Já o primogênito passa pelo trauma da perda do irmão e vive agora com os avós.

Casos de perseguição aos jovens são comuns, já que muitos deles não têm condições de se manterem sem a ajuda dos pais. Por isso, eles enfrentam abusos psicológicos e físicos diariamente tanto dos familiares, como dos vizinhos, professores e até de autoridades locais, por amor a Jesus, mesmo que seguir a Cristo passa custar suas vidas.

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