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sábado, 15 DE março DE 2025

Jovens são mais estressados que adultos, diz estudo

Mais de 27% da Geração Z (nascidos entre 1998 e 2010) afirmaram ter ansiedade, enquanto que 36,48% deles têm estresse e 27,49% depressão. Foto: Freepik

Não apenas mais estressados, como também mais ansiosos e depressivos, de acordo com uma recente pesquisa. Mundo digital seria fator determinante

Por Cristiano Stefenoni

Foi o tempo em que estresse, ansiedade e depressão eram coisas de gente mais velha. Os novos estudos revelam exatamente o contrário. Uma pesquisa recente da consultoria em saúde Vittude – realizada com 24 mil pessoas – revelou que mais de 27% da Geração Z (nascidos entre 1998 e 2010) afirmaram ter ansiedade, enquanto que 36,48% deles têm estresse e 27,49% depressão.

Para efeito de comparação, no caso dos Baby Boomers (nascidos entre 1943 e 1962) esses percentuais são bem menores, sendo a ansiedade (5%) e o estresse (7,5%). De acordo com Tatiana Pimenta, CEO da Vittude, uma análise dos números mostra que esses transtornos estão diretamente ligados ao uso em excesso da tecnologia.

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“É preocupante ver que as novas gerações são as mais afetadas emocionalmente e mentalmente hoje em dia. Quando olhamos para os números, podemos traçar um paralelo entre o aumento do desenvolvimento de transtornos mentais com o aumento de contato com a tecnologia. A geração que registrou maiores índices de transtornos é também a primeira geração nativa digital, ou seja, que já nasceu em um ambiente completamente digital; diferente das outras que passaram a ter esse contato no decorrer da vida”, avalia Pimenta.

Além disso, a CEO afirma que a busca frenética pelo sucesso profissional também tem contribuído para todo esse desgaste emocional dos jovens, principalmente, porque o mercado de trabalho caminha cada vez mais para a digitalização e a adoção de novos canais digitais de comunicação.

“A sobrecarga das plataformas digitais, ferramentas tecnológicas e a exposição excessiva dos colaboradores às informações e demandas constantes contribuem para o aumento de casos de burnout, ansiedade e depressão”, afirma.

Ela lembra ainda da importância das empresas olharem com muita atenção para a saúde mental dos jovens profissionais, de modo que toda uma geração não tenha sua produtividade comprometida.

“Por isso, não cabe mais olhar a saúde mental como um pilar de benefício oferecido aos colaboradores. O cuidado emocional precisa ser integrado e consistente, e exige atenção e dedicação através da promoção de programas estratégicos para os colaboradores. Afinal, isso impacta o bem-estar, motivação, desempenho e produtividade das equipes”, acrescenta Tatiana.

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