“O maior, o mais caro e o melhor presente que alguém poderia oferecer já foi dado por Deus na cruz. E é de graça!”
Após os cumprimentos, o presente. E quando a abordagem acontece, o inusitado: “é de graça? não é nem um real?”, pergunta a pessoa. E a criança responde: “sim, não precisa de dinheiro não. É um presente de natal!”. “Mas por que isso?”, indaga a pessoa. “porque Jesus deu o amor pra gente de graça”, conclui a criança.
Parece estranho mas o diálogo acima, comovente, aconteceu em uma das ruas de Belo Horizonte (MG) às vésperas do natal. A criança carrega uma bolsa de isopor cheia de picolé com panfletos. Ela aborda motoristas em um sinal de trânsito e oferece a guloseima como presente. Na embalagem do picolé, uma mensagem: “Jesus o presente de natal”
Os resultados foram surpreendentes. Até uma pessoa que também é membro da Igreja foi abordado e ficou impactada. “De repente eu paro no sinal e ganho um panfleto com picolé de uma criança linda me falando que era um presente de natal. Não tem como não amar!, disse Ramon Silva, um dos motoristas abordados. Muitos ficaram surpresos! Afinal, ninguém ganha presente de graça.
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A Campanha
A iniciativa foi da Igreja da Família da capital mineira. Ao todo, 12 pessoas participaram da ação, que durou 2h30. Todos voluntários e membros da instituição. Nas ruas da cidade, pelo menos 50 pessoas foram abordadas.
A intenção da campanha era chamar atenção para o foco no natal, que é Jesus Cristo, e seu feito na Cruz. E que Ele é o presente: “O maior, o mais caro e o melhor presente que alguém poderia oferecer já foi dado por Deus na cruz. E é de graça!”, diz os dizeres da campanha.
Segundo o pastor da Igreja, Paulo Gonçalves Júnior, a ideia da ação surgiu a partir de uma iniciativa de uma outra igreja evangélica no Brasil, que já realizava uma abordagem semelhante. “Mas nós resolvemos ir além e personificar a ação para dar impacto. E através disso, tínhamos a intenção de transmitir para as pessoas a expressão de amor gratuito, a graça do cristianismo”, explicou.
E deu certo! O impacto foi imediato. “O mais importante foi observar os paralelos com o que acontece na salvação com os nossos dias. Tudo isso significa que nós temos dificuldades de entender o que Deus fez por nós e aceitar que alguém pagou o preço por você. Nós abordamos isso no culto de natal e muitas pessoas entregaram suas vidas para Jesus. Isso é o mais importante. Afinal, o Natal é Cristo”, explicou.
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