23.3 C
Vitória
sábado, 20 abril 2024

Je Suis Paris

O mundo ficou aterrorizado no final da tarde do dia 13/11 quando vários atentados terroristas atingiram o coração de Paris ferindo centenas (inclusive 3 brasileiros) e matando 129 pessoas. Cada vez que acontece um atentado terrorista, sempre questionamos as razões ou os porquês isso acontece. Muitas dessas perguntas nunca serão respondidas, é difícil explicar o inexplicável. Na verdade, tenho a impressão que para a imprensa os radicais islâmicos são classificados como aqueles jovens rebeldes sem causa dos anos 70 e 80, mas que no fundo são boas pessoas e não passam de cabeludos e barbudos. Não será uma simples bomba ou um atentadozinho que vai mudar a opinião deles.

Percebo que nossa mídia não encara de frente a realidade de uma religião ambígua que prega a paz e apoia a “sharia”, que se diz humana mas insiste em não dar igualdade de condições para todos os gêneros, que aceita em seu meio um grupo de radicais que professam a fé islâmica, mas que cometem atos como este. Que religião é esta que possui em suas fileiras tantas pessoas que creem que matando infiéis estão agradando ao seu deus? Que religião é essa que não condena os que tais atos praticam ou quando condena, deixa a clara impressão de ser apenas protocolar?

Em qualquer sociedade séria e civilizada, quando um dos seus cidadãos comete uma falta grave, prende, julga-o e, se condenado, pune. Não é isso que vemos no Islamismo onde os direitos mais básicos do ser humano não são respeitados. A face perversa de tudo isso, que a mídia também não revela é que muitas empresas da Europa, continuam, por exemplo, comprando petróleo desses terroristas. Ou, de onde você imagina que vem boa parte do dinheiro para comprar armas e munições? Quem paga as passagens de mais de 20.000 jovens europeus que vão para a Síria fazer treinamento de terrorista?

Tenho certeza de 2 coisas. Primeiro, este não será o último atentado que o mundo verá. Muitos outros ainda virão e cada vez mais e mais letais, até porque eles acreditam que quanto mais infiéis mortos, mais Alláh os abençoará. Qualquer mulçumano têm todo o direito de expressar sua fé e sua religiosidade, seja nas suas vestes, nas suas comidas, nas suas culturas, mas se querem viver em outros países cuja a cultura não é islâmica, eles não podem obrigar que outros obedeçam suas leis religiosas. Não somos infiéis simplesmente por não aceitar o Alcorão. Não somos merecedores de morte, só porque não jejuamos no ramadã.

- Continua após a publicidade -

Estou convicto de que os imigrantes são a salvação econômica da Europa já que muitos países europeus apresentam crescimento demográfico negativo, daí porque sua economia não cresce. Com a chegada dos imigrantes, que tem uma média de 4 filhos por casal, será necessário fazer novas casas, colégios, hospitais, estradas, bens de consumo, etc. Entretanto a Europa com sua religiosidade no mais baixo nível de toda a sua milenar história se tornará em no máximo 2 gerações, uma Europa mulçumana pagando um alto preço pelo seu ato de bondade e humanidade em receber os imigrantes. Muito breve eles estarão comandando a política, a economia e ditando os rumos da “nova” Europa.

Segundo, a mídia, nunca cobrará dos mulçumanos equilibrados e sensatos, até porque eles existem, uma atitude de desagravo aos atos terroristas. E isso por uma simples razão. Os radicais só são radicais porque encontram base no Alcorão e nos ensinos de seu profeta. Por isso que eles inclusive, matam outros mulçumanos, que no entender deles, não estão cumprindo o que Alláh disse através do seu profeta.

Em breve virão dias difíceis, mas isso não pode nos desanimar. Pedro nos avisa para lançar sobre Ele (Cristo) toda nossa ansiedade, pois “sofrimentos iguais aos vossos estão-se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo”, ou, que não devemos estranhar “o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos …; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo” (1 Pe 5: 7,9; 4: 12 ss).

Precisamos aprender a ver os sinais e saber quando “o verão se aproxima”. A igreja precisa ser a voz profética neste mundo. Temos que ser servos vigilantes e prudentes. E que Deus nos ajude a proclamar sua verdade, mesmo em tempos difíceis. Deus seja louvado!

José Ernesto Conti, Pastor da Igreja Presbiteriana e presidente do Conselho de Igrejas Evangélicas do Estado do Espírito Santo

 

Mais Artigos

- Publicidade -

Comunhão Digital

Continua após a publicidade

Fique por dentro

RÁDIO COMUNHÃO

Entrevistas