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terça-feira, 16 abril 2024

Evangélicos pedem isenção fiscal total

Por quatro votos a dois, o TRE-AM cassou o mandato do deputado federal Silas Câmara (Republicanos).
Por quatro votos a dois, o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas (TRE-AM) cassou o mandato do deputado federal Silas Câmara (Republicanos), presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional. Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

Apesar da bancada evangélica ser a autora da emenda, outras instituições religiosas também poderão ser beneficiadas

A bancada evangélica no Congresso vai tentar garantir imunidade total de impostos para igrejas na reforma tributária. A frente parlamentar é composta por cerca de 200 deputados e senadores, e está com o texto pronto para ser incluído na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre mudanças no modelo fiscal do país.

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“Queremos fazer a definição da extensão da imunidade tributária, que hoje está prevista na Constituição, mas é muito vaga”, afirmou o presidente da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso, deputado Silas Câmara (Republicanos-AM).

“Pediremos para o relator definir a extensão dentro do texto e acabar com a confusão do que é ou não direito e dever do segmento religioso no país”, completou o presidente. Apesar da bancada evangélica ser a autora da emenda, outras instituições religiosas, como a Igreja Católica, também poderão ser beneficiadas.

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Reforma Tributária 

A reforma tributária é uma das pautas econômicas que serão tratadas como prioridade pelo Legislativo em 2020. No entanto, existe uma indefinição sobre qual proposta deve ser votada primeiro. Duas PECs, uma na Câmara e outra no Senado, tramitam paralelamente. Uma comissão mista será formada para tentar chegar a um consenso.

A Constituição proíbe a cobrança de impostos para “templos de qualquer culto”. Governos em diferentes localidades, têm encontrado brechas para cobrar tributos como IPTU e ICMS das igrejas. Isso pode ocorrer, quando o templo funciona em um imóvel alugado ou quando a instituição possui outras instalações, como casa para o pastor, pavilhão de eventos entre outros.

A ideia da bancada é alterar a lei para garantir isenção de todo o complexo da instituição, e não só do templo.

Estados brasileiros  

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), e o governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), sancionaram leis ampliando a imunidade tributária das instituições religiosas após apelos da ala evangélica.

Na capital paulista, a partir deste mês as igrejas poderão fazer um pedido pela internet para ficarem isentas de IPTU. Isso atende àquelas que usam imóveis alugados. No Rio, Witzel sancionou na semana passada uma lei que acaba com qualquer cobrança de impostos pelo Estado e pelos municípios fluminenses em templos.

No caso do ICMS, a isenção total pretendida pela bancada poderá ser aplicada a contas de consumo, como luz e telefone. Uma emenda já havia sido apresentada pela bancada na comissão que começou a discutir a reforma tributária na Câmara. A imunidade seria garantida para tributos sobre imóveis, renda, bens, remessa de recursos para missionários no exterior e remuneração de pastores.

A emenda da bancada, garante isenção da cobrança previdenciária para entidades de assistência social, normalmente vinculadas a igrejas, retirando da Constituição a condição de atender “às exigências estabelecidas em lei”.

No fim de 2019, o Congresso aprovou a prorrogação de benefícios fiscais para igrejas e instituições de assistência social até 2032. A proposta tratava de isenções vinculadas ao ICMS, que havia se esgotado em 31 de dezembro de 2018. A intenção da bancada é tornar estes benefícios permanentes, sem que sejam necessárias novas votações para prorrogá-los.

*Da redação, com informações do Estado de Minas 


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