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quinta-feira, 28 março 2024

IPC-S arrefece a 0,50% em maio, após alta de 1,08% em abril, afirma FGV

Comunhão-inflação
Em julho do ano passado, a elevação foi bem menor, ficou em 0,18% e o acumulado de 12 meses chegou a 34,61%. Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil

O indicador acumulou inflação de 10,28% nos 12 meses até maio, menor que o avanço de 10,61% no período até abril

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) desacelerou a 0,50% no fechamento de maio, após 1,08% em abril, mas avançou em relação à taxa da terceira quadrissemana, de 0,44%. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador acumulou inflação de 10,28% nos 12 meses até maio, menor que o avanço de 10,61% no período até abril.

O resultado mensal veio em linha com a mediana da pesquisa Projeções Broadcast, cujas estimativas iam de 0,37% a 0,60%. A taxa em 12 meses ficou acima da expectativa intermediária, de 10,23%, mas dentro do intervalo, de 10,17% a 10,39%.

Três das oito categorias de despesa que compõem o indicador aceleraram na variação da terceira quadrissemana de maio para o fechamento do mês, com destaque para Habitação, que reduziu a deflação de -2,26% para -1,37%. Em abril, a taxa havia sido de -0,69%. A maior contribuição foi da tarifa de eletricidade residencial, cuja variação passou de -12,77% para -9,34% na comparação quadrissemanal.

Despesas Diversas (0,64% para 0,91%) e Comunicação (-0,23% para -0,14%) foram os outros grupos a registrar aceleração. Nessas classes, pesaram os avanços em tarifa postal (5,04% para 6,95%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,36% para -0,18%).

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Já Alimentação (0,76% para 0,45%), Transportes (1,17% para 1,02%), Educação, Leitura e Recreação (3,50% para 3,12%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,02% para 0,87%) e Vestuário (1,25% para 1,21%) tiveram alívio ante a terceira quadrissemana. Nesses grupos, as variações mais influentes foram as de hortaliças e legumes (-3,51% para -9,06%), etanol (7,40% para 3,09%), passagem aérea (17,97% para 16,33%), medicamentos em geral (2,52% para 1,97%) e calçados femininos (1,01% para 0,61%), respectivamente.

Influências individuais

Passagem aérea (17,97% para 16,33%), gasolina (0,97% para 0,91%) e taxa de água e esgoto residencial (1,68% para 2,75%) foram os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-S no fechamento de maio. Cebola (22,06% para 24,96%) e perfume (5,61% para 4,25%) completam a lista.

Na outra direção, tarifa de eletricidade residencial (-12,77% para -9,34%), tomate (-16,55% para -25,54%) e cenoura (-22,82% para -29,98%) ajudaram a conter o avanço do indicador, seguidos por condomínio residencial (-2,10% para -1,03%) e plano e seguro de saúde (-0,51% para -0,51%).

Informações de Agência Estado

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