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sábado, 20 abril 2024

Instituição cristã pede ajuda para combater a fome no mundo

Diretor da Visão Mundial nos EUA distribui alimentos na África - Foto: Jon Warren/World Vision

Segundo a Visão Mundial, são quatro milhões de pessoas na África Ocidental que passam fome, além de outras milhões ao redor do mundo

Por Patricia Scott

Apelos para levantar fundos a fim de ajudar no combate à fome crescente no mundo. É o que a Visão Mundial (World Vision), organização evangélica que presta serviços humanitários, tem feito. De acordo com a instituição, um dos países afetados é o Quênia. No país africano, a população vivencia uma crise com insegurança alimentar.

Segundo o presidente e CEO da World Vision nos Estados Unidos, Edgar Sandoval, a pandemia, guerra na Ucrânia e inflação, transformaram a crise de fome em algo presente para cerca de quatro milhões de pessoas na África Ocidental, além de outras milhões ao redor do mundo.

“Vou lhe dizer o que o chefe da aldeia que visitei [no Quênia me disse]. Ele falou: A maioria das pessoas não está trabalhando. A chuva desapareceu. A seca e os preços altos têm sido muito difíceis para o casamento. Eu posso ouvi-los (casais) brigando porque não há comida. Quando a comida se torna um desafio, a violência (vem)”, revelou.

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Conforme informação da Visão Mundial, que possui parceria com o programa de alimentação da ONU, as famílias devem ser prioridade na distribuição de alimentos. “Se você ainda consegue ganhar US$ 1 por dia, agora está pagando US$ 34 (ou mais de US$ 4.000 xelins quenianos ) por um saco de milho. O triplo do preço que costumava ser”, explicou Sandoval.

Ele disse ainda que nestes tempos desafiadores, a crise de fome em curso traz preocupação até mesmo para as famílias quenianas com insegurança alimentar que possuem algo de valor. “Quando a comida é escassa, há ataques ao gado das pessoas”, contou.

Devido à ameaça de fome para as famílias dessas aldeias, na maioria dos casos, os homens vão procurar comida nas cidades mais próximas, tendo que deixar seus lares. “Então eles ficam lá por um mês e talvez três meses. Eles podem não voltar. As crianças ficam com pais solteiros. E assim, mais crianças desistem e continuam até que haja esse ciclo vicioso. Esse é o desafio”, compartilhou.

Sandoval conta com o apoio das igrejas, da rede de distribuição de alimentos e da equipe da World Vision, para trabalhar no auxílio a essas famílias que tem sofrido com a insegurança alimentar, inclusive por meio de programas bíblicos. “Há diferentes níveis de desnutrição. A desnutrição moderada também não é uma coisa boa, mas é melhor do que a desnutrição aguda. E assim os níveis estão aumentando e ficando mais altos, mais altos do que ela já viu. As mães também, mães lactantes, também estão desnutridas”.

Atualmente, a Visão Mundial tenta arrecadar cerca de US$ 2 bilhões para atender às necessidades das famílias. “Estamos colocando toda a força de nossa experiência de mais de 70 anos e todos os nossos recursos nesta resposta. Este é o trabalho número um. Estamos fazendo distribuição de alimentos; estamos fazendo transferências em dinheiro. Estamos possibilitando tratamentos para crianças desnutridas”, detalhou Sandoval, que finalizou: “Sabemos o que funciona; dizemos isso com humildade. E temos a infraestrutura e a equipe no local para causar um grande impacto”.

Com informações Christian Post 

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