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quinta-feira, 18 abril 2024

Inflação fecha ano com o maior índice desde 2002

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do país, fechou o último mês do ano com variação de 1,18%, ficando 0,33 ponto percentual acima da taxa de 0,85% de novembro, fechando o ano com um acumulado de 10,71%. Esse é o valor mais o mais alto desde 2002, quando atingiu 11,99%.

Em dezembro de 2014, o índice ficou em 0,79%, fechando o ano em 6,46%. A alta de dezembro foi puxada, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), por alimentação e bebidas, com variação de 2,02%, e transportes, com 1,76%, que apresentaram os mais elevados resultados de grupo e juntos foram responsáveis por 69% do índice, pois somam 0,82 ponto percentual de impacto sobre o indicador. O grupo alimentação e bebidas respondeu por 0,5 ponto percentual e transportes, por 0,32 ponto percentual.
Ficaram mais caros cebola (26,28%), batata-inglesa (18,13%), tomate (17,60%), açúcar refinado (13,74%) e cristal (13,64%), feijão-carioca (5,60%), hortaliças (5,05%), frutas (4,90%) e óleo de soja (4,78%). No ano, alimentação e bebidas apresentou alta de 12,16%.
Já no grupo transportes, avançaram os preços de combustíveis. O litro da gasolina ficou 2,69% mais caro e o etanol, 7,14%. Com a proximidade do fim do ano, também subiram os preços das passagens aéreas (36,54%). No ano, a variação do índice relativo a transporte ficou em 10,27%.
Quanto aos índices regionais, o maior foi o do Rio de Janeiro (1,67%), por influência das contas de energia elétrica, que subiram 8,34%. O menor índice foi o da região metropolitana de Belo Horizonte (0,79%).

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