Total de mortes no país vai para 1.017 segundo balanço divulgado nesta terça-feira pela OMS. A China concentra 99% dos casos registrados da doença em todo o mundo
Até o momento 1.017 mortes forma confirmadas por causa do novo coronavírus na China. As informações foram divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta terça-feira (11). A agência da ONU consolidou em mais de 43 mil os casos da doença confirmados no mundo.
Até essa segunda (10) o país registrou 108 mortes, foi o maior pico da doença desde sua descoberta, em dezembro do ano passado. A maior parte dos casos identificados de infecção pelo 2019-nCoV está concentrada dentro da China. Segundo a OMS são 99% de toda a incidência mundial. O restante, 393 casos estão espalhados em 24 países.
O surto representa uma “ameaça muito grave para o resto do mundo”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS durante uma reunião com mais de 400 pesquisadores e autoridades mundiais nesta terça.
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Riscos no Brasil
O Ministério da Saúde informou nessa segunda-feira (10) que sete casos suspeitos de novo coronavírus são investigados no Brasil. Desde o começo dos alertas, o Brasil já descartou 32 suspeitos.
O mais provável é que a circulação do vírus ocorra no Brasil, afirmou nessa segunda-feira o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele avalia que a China atualmente mantém uma forte contenção da circulação das pessoas nas áreas mais afetadas pela epidemia, mas talvez essa não seja uma estratégia “viável” a longo prazo.
“Falam em 85% de contenção da circulação de pessoas. Mas isso não é viável por muito tempo. Até quando isso vai se sustentar, está muito cedo para dizer. É possível que vá chegar no Brasil. E é provável”, declara Mandetta.
Quarentena
Neste domingo (8), chegaram ao Brasil, os brasileiros que estavam em Wuhan, na China. O grupo de 32 pessoas estão hospedados em Anápolis (GO), na base na Força Aérea brasileira. Eles vão ficar 40 dias, que é o período de quarentena e não poderão ter contato com ninguém.
*Com informações do G1.