O prefeito acredita ter sido alvo de intolerância religiosa
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta segunda-feira (16), restrições à atuação de Marcelo Crivella como prefeito depois de uma reunião extraoficial com líderes religiosos no Palácio da Cidade.
O juiz Rafael Cavalcanti Cruz, da 7ª Vara de Fazenda Pública, determinou que o prefeito está proibido de usar a máquina pública em interesse de grupos religiosos, de privilegiar o uso de serviços públicos ou de realizar censos religiosos.
Marcelo Crivella responsabiliza a mídia, que teria induzido o Poder Judiciário a erro e incentivado o “sentimento de intolerância religiosa”.
Impeachment REJEITADO
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro negou na última quinta-feira (12) por 29 votos a 16, o pedido de impeachment contra o prefeito, Marcelo Crivella (PRB). Os vereadores da rejeitaram abrir investigação contra o bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus.
Crivella era acusado de cometer os crimes de responsabilidade e improbidade administrativa. O prefeito teria oferecido vantagens aos fiéis da Igreja Universal, da qual é pastor licenciado, durante uma reunião no Palácio da Cidade.
Os vereadores do Rio de Janeiro interromperam o recesso do meio de ano para analisar a admissibilidade de pedidos de abertura de impeachment do prefeito Marcelo Crivella (PRB). Os 51 vereadores foram convocados pelo presidente da Câmara Municipal, Jorge Felippe (MDB), para uma sessão extraordinária.