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quarta-feira, 16 DE outubro DE 2024

Novas imagens detalham agressão de Marcos Braz a torcedor

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Em entrevista coletiva na época, Braz afirmou que a confusão teve início pois ele havia sido ameaçado ao lado da filha - Foto: Reprodução - Twitter

Imagens até então inéditas do episódio contrariam relato de Braz, segundo a qual ele teria reagido a uma agressão do torcedor rubro-negro

Novas imagens da agressão de Marcos Braz, vereador do Rio de Janeiro e vice-presidente do Flamengo, a um torcedor rubro-negro foram tornadas públicas na terça-feira. Conforme mostrado em vídeo do circuito do shopping onde ocorreu o episódio, divulgado pelo canal GloboNews, o dirigente dispara chutes e um tapa contra o entregador Leandro Campos, após derrubá-lo no chão. O fato se deu no dia 19 de setembro do ano passado.

A gravação mostra Braz dentro de uma loja de joias, quando dois homens aparecem na entrada, dizem algo e se afastam após intervenção de Carlos André Simões Silva, amigo do vereador. Em seguida, a filha adolescente de Braz e duas amigas entram na loja, mas ficam por cerca de três minutos e se distanciam do local. Depois, Leandro aparece na entrada, fala algo rapidamente e volta a andar no corredor. O vice-presidente flamenguista sai correndo atrás dele e começa a agressão, praticada também por Carlos André.

Em entrevista coletiva na época da confusão, Braz afirmou que foi ameaçado ao lado da filha. “Fui ameaçado de morte do lado da minha filha de 14 anos”, disse. “Eu sou preparado para estar no cargo, mas para isso eu não me preparei. Para ser ameaçado do lado da minha filha, e ela ser ameaçada também, verbalmente, in loco”, completou. O Ministério Público entende que as imagens desmentem a declaração.

O Juizado Especial Criminal, que fará audiência no dia 27 de fevereiro, considerou que Braz e Leandro Campos deveriam responder por lesão corporal. Já o MP, após a análise das margens, apontou que apenas o vice-presidente flamenguista e Carlos André cometeram o crime. O promotor do caso destacou que Braz “teria efetuado uma mordida na coxa direita” do entregador, o que foi confirmado pelo exame de corpo de delito.

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No dia do episódio, o vereador levou falta em votação na Câmara Municipal do Rio, que ocorria no momento em que ele estava no shopping, embora o painel da casa registrasse a sua presença no local. Como não participou da sessão, além da falta, foi multado com um desconto de R$ 567 no salário. Com informações de Agência Estado

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