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sexta-feira, 19 abril 2024

Três meses depois do confinamento, igrejas são reabertas na Itália 

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Primeiro culto da igreja Sorgente di Vita em Milão. Foto: Facebook/Sorgente di Vita

A Itália foi o primeiro país europeu atingido pela Covid-19. Após vários dias confinados, os membros de igrejas evangélicas do país puderam voltar aos cultos presenciais: “A emoção foi muito grande”, disse Anna Pellerito

Boa notícia na Itália. Igrejas evangélicas do país foram autorizadas pelo governo a reabrirem seus locais de culto. O primeiro culto presencial realizado foi no domingo, dia 24 de maio.

A Aliança Evangélica Italiana (AEI) destacou que a maioria das pessoas têm expressado gratidão a Deus por se reunir novamente, mesmo seguindo restrições para evitar a propagação do novo coronavírus, como evitar contato físico e uso contínuo de máscaras.

Epicentro da covid-19

A Itália foi o primeiro país europeu a ser atingido pelo coronavírus e contabilizou oficialmente mais de 33.500 mortes. Número inferior apenas aos registrados nos EUA e no Reino Unido, e pouco superior ao reportado no Brasil.

“Após cerca de três meses de confinamento, podemos finalmente nos reunir com todos os irmãos. Apesar da tecnologia não deixar faltar oportunidades para manter contato, sabemos que não é a mesma coisa”, disse Anna Pellerito, da igreja Sorgente di Vita em Sesto San Giovanni, na região da Lombardia, província de Milão.

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Assim como outras igrejas na Itália, a Elim Source of Life, adotou o método de reservas. Os membros podem verificar no site o número de lugares disponíveis no templo, evitando assim a aglomeração.

Emoção no retorno aos cultos

Pelas redes sociais, vários membros de igrejas tem relatado que o retorno presencial aos cultos foi marcado por emoção. “Assim que o culto começou, a emoção foi muito grande. Não conseguimos segurar as lágrimas; finalmente poderíamos louvar o Senhor juntos”, conta Pellerito.

Lidia Mesolella, da Igreja Apostólica de San Nicola La Strada, em Caserta, disse foi difícil se adaptar a um novo estilo de reunião por causa das restrições.

“Cantar com a máscara, as mudanças que o grupo de louvor precisa fazer… Tudo é bastante artificial, uma situação que não é natural, na qual o povo de Deus deve renunciar aos elementos que os tornam especiais e atraentes, como o contato fraterno ou a adoração espontânea”, avalia.

Segundo Mesolella, “o primeiro encontro foi como um homem sedento que finalmente consegue tomar um gole d’água”. Já no segundo, houve um “sentimento de desânimo, e não estamos tão dispostos a nos adaptar a padrões tão rígidos, mesmo naqueles momentos em que se espera que finalmente haja liberdade na presença do Senhor”.

Para Rita Macrì, da Igreja Apostólica de Grosseto, retornar à igreja e ver todos seus irmãos foi algo único. “Parecíamos peregrinos dispersos retornando à comunhão. A emoção conseguiu superar o obstáculo do procedimento de entrada no local de culto”, disse.

Nina Fiore Schaafsma, da igreja Punto Luce em San Giuliano Milanese, diz que a liderança está ciente dos riscos que ainda existem na região da Lombardia. Por isso, eles não se descuidaram. “De certa forma, foi fácil cumprir as regras, acabamos nos acostumando à distâncias, máscaras e medições de temperatura”, disse Schaafsma.

“Tudo isso nos leva a expressar grande gratidão a Deus, a reconhecer mais uma vez que pertencer ao corpo de Cristo é uma grande bênção. Sabemos que o Senhor está conosco e é soberano. Já vimos muita morte, mas também muitas pessoas vindo ao Senhor”, destaca.

*Com informações de Evangelical Focus 

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