Por conta do baixo isolamento social, governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) diz que só o que for essencial será mantido aberto em locais mais críticos
As igrejas poderão voltar a ficar fechadas em Goiás, após o governador Ronaldo Caiado (DEM) afirmar em entrevista terça-feira (12) que a sua intenção é manter abertos apenas os serviços considerados essenciais, como hospitais, farmácias, estabelecimentos que comercializem alimentos e as indústrias de transformação de alimentos para enfrentar o avanço do novo coronavírus.
O novo decreto estadual que será publicado nesta quarta ou quinta-feira .
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O governador disse esperar uma compreensão por parte das lideranças evangélicas tendo em vista, o contexto atual da Covid-19 em Goiás e para a necessidade de fechar por um momento novamente os templos.
“Vou levar a eles essa nossa preocupação. Sempre tive por parte deles uma compreensão enorme e um apoio em todas as decisões do governo”, disse Caiado.
Serviços essenciais
Em relação aos serviços considerados essenciais pelo governo federal, como salões e academias, Caiado foi taxativo: “Aqui em Goiás, não.”
Ao todo, 72 cidades já registraram moradores infectados com Covid-19 e 20 já tiveram pelo menos um morador morto pela doença. Entretanto, o governador tem sinalizado que pretende focar em uma relação de locais avaliados como de maior risco para o novo coronavírus (Sars-CoV-2) se espalhar a ponto de comprometer o sistema público de saúde.
Igrejas abertas
No final de abril, o governador havia assinado um decreto liberando a realização de cultos presenciais na maior parte do estado em até duas vezes por semana. Em 19 cidades, incluindo Goiânia, poderiam ocorrer apenas uma vez por semana. Porém, o funcionamento só poderia ocorrer seguindo as medidas preventivas.
*Com informações de O Dia