O templo flutuante é usado para atividades assistenciais e evangelísticas nas comunidades ribeirinhas do Estado
Através do Projeto Amazônia de Esperança, da Igreja Adventista do Sétimo Dia, o evangelho tem sido levado para 180 moradores da Fazenda Braga, no Amazonas. É a “Igreja que navega”. Uma espécie de templo flutuante. Ela foi projetada para dar suporte evangelístico e assistencial, em parceria com a Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais (ADRA Brasil).
Como as comunidades no Amazonas são isoladas e o acesso é por rio, a Igreja resolveu investir num barco com grande mobilidade para navegar longas distâncias e em rios profundos e rasos.
A primeira moradora do local é a professora Raimunda Soares de Oliveira, 60 anos. Ela é evangélica há 15 anos. E sempre sonhou que a comunidade tivesse um templo. Por meio do projeto Amazônia de Esperança, isso se tornou realidade. “Fico muito feliz pelo fato de o projeto ter chegado aqui e levantado nossa igreja”, declarou a professora.
Em toda bacia Amazônica são 10 mil comunidades ribeirinhas. E 117 etnias indígenas que não tem contato com a Bíblia. “O evangelho eterno precisa alcançar pessoas que vivem aqui ao lado e nos extremos, nos bairros, nas vilas, nas tribos e também nas comunidades ribeirinhas”, justifica pastor Gilmar Zahan, líder da igreja para o noroeste brasileiro.
Amazônia de Esperança
Em 2018, o projeto Amazônia de Esperança pretende estabelecer oito igrejas como essa em comunidades ribeirinhas. Na Fazenda Braga foi erguido o primeiro templo adventista no formato proposto pelo programa, que busca unificar um padrão de construções das igrejas adventistas nessas localidades. Cada construção conta com a ajuda financeira de doadores voluntários e dos recursos levantados pelo projeto.
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