Nos EUA, o templo de uma igreja virou espaço para abrigar pessoas com a Covid-19 em isolamento
Em meio a luta contra a pandemia do novo coronavírus, a Igreja ‘Christian Compassion Center’ (‘Centro Cristão de Compaixão’), dos EUA, resolveu combater a pandemia trabalhando na prevenção. A instituição ajuda a isolar e auxiliar no tratamento de infectados com o coronavírus, servindo de abrigo para acolher infectados.
Os sintomas da Covid-19 passam despercebidos na maioria dos casos. Mas quem sofre com eles e testam positivo para o coronavírus precisam de isolamento. O que nem sempre é possível em algumas residências.
Templo como abrigo
A denominação ofereceu o templo como espaço de acolhimento, transformando-o em um gigantesco centro de quarentena, onde não apenas acomodações são ofertadas, como também alimentação e cuidados de higiene.
“Quando o nome da sua igreja é Compaixão, você deve mostrar algo, certo? E mostramos muito, e essa é apenas uma maneira de fazermos isso”, disse o pastor Cam Huxford ao jornal lFaith Wire.
O pastor Huxford destacou a importância do acolhimento como um serviço que vai além da abordagem meramente técnica. Eles alcançam os aspectos mais humanos e espirituais da relação de ajuda entre os indivíduos afetados pelo coronavírus.
“Vamos garantir que seja um local seguro, em termos médicos, físicos, emocionais, relacionais, enfim… de modo geral”, declarou o pastor.
Acolhimento
Para a Agência de Gerenciamento de Emergências de Chatham (CEMA), a iniciativa da Igreja no acolhimento dos infectados com a Covid-19 faz parte de uma visão abrangente do problema comunitário que o país enfrenta, onde todos os setores da sociedade são envolvidos.
Nesse caso, embora cada denominação tenha a liberdade de decidir como colaborar contra a pandemia, os que resolvem realmente partir para iniciativas práticas não só revelam o caráter de Cristo, como também cumprem um dever cívico, que é o da coletividade.
“A regra final do gerenciamento de emergências é pensar em todas as coisas diferentes que poderiam acontecer em nossa comunidade e como abordaríamos essas necessidades e como podemos ajudar a tornar nossa comunidade muito mais resiliente”, disse a coordenadora do CEMA, Chelsea Sawyer.