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sexta-feira, 29 março 2024

Hipocrisia racial: em memória de cristãos mortos na África

Foto: Reprodução

Ex-jogador da Liga de Futebol Americano (NFL), Benjamin Watson lembrou de cristãos mortos na Nigéria, durante um evento nos EUA

Durante um evento realizado pelo Comitê Internacional da Nigéria, nos EUA, o ex-jogador da Liga de Futebol Americano (NFL), Benjamin Watson falou do genocídio de cristãos na Nigéria. País tem constantes ataques a cristãos perseguidos. “O mundo pode estar ignorando um possível genocídio de negros”, disse o atleta.

“Estou aqui pelos mesmos motivos que todo mundo está. Lembro-me há vários anos que fiquei impressionado com o fato de o Corpo de Cristo aqui nos Estados Unidos estar lidando com nossos próprios problemas. Mas, em comparação com o que está acontecendo ao redor do mundo em muitos aspectos, precisamos de pessoas que defendam aqueles que estão sendo perseguidos. Em algum momento, podemos ser nós”, disse ele.

Genocídio

O ex-jogador lembrou do sequestro de 276 estudantes cristãs de uma escola em Chibok, no estado de Borno, em 2014, realizado pelo grupo terrorista islâmico Boko Haram. Muitos delas ainda se encontram sob o poder dos sequestradores de modo que o mundo parece ter esquecido desse caso.

“Seis anos depois, mais de 100 dessas meninas ainda estão desaparecidas. As hashtags e as campanhas de mídia social cessaram, mas para muitos desses amigos, famílias e comunidades, suas vidas não foram esquecidas. Mais de 60 mil nigerianos foram mortos e cerca de 2 a 3 milhões foram deslocados. Isso é algo a se considerar porque eles foram removidos de suas terras natais e morreram de fome, e esse tipo de coisa também está acontecendo”, afirma Watson.

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Justiça racial

O ex-jogador argumentou que o termo “justiça racial”, o que remete aos direitos humanos, deve se estender a outros países, alcançando todos os povos e não apenas um grupo específico de pessoas. Neste sentido, os cristãos perseguidos também devem receber o apoio e a proteção das autoridades.

“O termo ‘justiça racial’ é muito usado. Mas se estamos sinceramente preocupados com a justiça, devemos entender que a justiça deve ser defendida em casa, sim, mas também no exterior”, concluiu.

*Com informações de Christian Post

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