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sábado, 20 abril 2024

Hernandes Dias Lopes: ‘Fazer o bem é nossa missão’

caridade
Foto: unsplash

E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos” (Gl 6.6)

Por Marlon Max

Fazer o bem para o cristão é uma expressão da própria fé. De acordo com o pastor e teólogo Timothy Keller, o evangelho genuíno e refletido através das atitudes. A motivação em fazer o bem não deve ser por mérito ou para se vangloriar. “O falso evangelho deixa as pessoas orgulhosas daquilo que elas fazem, já o Evangelho verdadeiro as deixam orgulhosas daquilo que Jesus fez”, alerta Keller.

Outro equívoco, difundido por um tempo nas igrejas, é que as obras do cristão agrada a Deus e, portanto, isso lhes garantem a salvação. O reverendo Hernandes Dias Lopes lembra que a salvação é uma dádiva de Deus e por isso fazemos o bem para cumprir a nossa missão na terra.

“Somos salvos pela graça, mediante a fé, para as boas obras. Somos feitura de Deus, criados em Cristo Jesus paras as boas obras. Fazer o bem é nossa missão. Fazer o bem é expressão de nossa fé”, esclarece Dias Lopes que explica que as boas obras do cristão tem como primeiro objetivo cuidar da família.

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“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente. A família é o nosso primeiro núcleo de relacionamento e a nossa primeira área de atuação. Devemos cuidar de nossa família, suprindo suas necessidades e assistindo-a em suas carências”, destaca.

(Foto: Reprodução / Internet)
(Foto: Reprodução / Internet)

A prática do bem é sempre uma expressão do amor que o cristão já recebeu de Deus. Quem vive para deixar um legado de boas obras tem como caminho o amor incondicional pelas pessoas, assim como é o amor de Deus. Hernandes Dias Lopes lembra que um dos motivos para congregar é propiciar oportunidades para mostrar esse amor na comunidade de fé.

“A igreja é uma família e na família da fé os irmãos devem socorrer uns aos outros. O amor não é um discurso, mas uma prática. O amor não é apenas de palavras, mas deve ser de fato e de verdade. A evidência de que somos discípulos de Cristo é o amor. O amor é o cumprimento da lei. O amor não é o que prometemos ou sentimos, mas o que fazemos. Não podemos amar a Deus sem amar os irmãos. Não podemos amar os irmãos sem socorrê-los em suas necessidades. A Palavra é Deus é categórica em dizer que devemos compartilhar as necessidades dos santos e praticar a hospitalidade”, adverte.

Por fim, Dias Lopes trata sobre as obras que o povo de Deus realiza para socorrer os vulneráveis. A entrega de benesses a quem não tem nada para dar em troca é, como explica o reverendo, uma forma divina de expressar o cristianismo. O alvo desse amor é, muitas vezes, aqueles que nós fizeram mal.

“A prática do bem é endereçada não apenas àqueles que nos fazem bem, mas também deve chegar até mesmo àqueles que nos fazem mal. Não vencemos um inimigo, pagando o mal com o mal. Transformamos o inimigo em amigo, quando pagamos o mal como bem. O amor excede. É ultracircunstancial. Pagar o bem com o mal é demoníaco; pagar o mal com o mal é desumano; mas, pagar o mal com o bem é divino”, completa.

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