“Só Deus pode soprar sobre seu povo o alento de vida”
Por Marlon Max
Muito se fala nas igrejas sobre o avivamento. Na história recente dos cristãos há diversos focos onde isso se iniciou de alguma maneira, entretanto, nem todo mundo sabe o que significa — biblicamente, o avivamento. Para o reverendo Hernandes Dias Lopes, o avivamento precisa ser compreendido como uma obra exclusiva de Deus.
Dias Lopes apresenta quatro considerações sobre o tema e auxilia na compreensão do que estamos falando quando nos referimos à avivamento.
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De acordo com o pastor, em primeiro lugar, o avivamento é uma obra de Deus em seu povo. Avivamento é uma nova vivificação. É voltar ao primeiro amor. É retornar ao caminho que havia sido abandonado. “É desfrutar, como outrora, da intimidade de Deus. É ficar entusiasmado com o privilégio de reunir-se com o povo de Deus para adorar aquele que é digno. Avivamento não é inovação, é volta”, explica e acrescenta que “o avivamento não é um evento produzido pelo homem, mas uma mudança de Deus operada no homem”, completa.
A segunda verdade, e talvez um dos pontos mais decisivos seja sobre o entendimento do como surgem os avivamentos. Hernandes Dias Lopes aponta que o avivamento é uma obra exclusiva de Deus. “O salmista não se lança num ativismo religioso buscando agradar a Deus com seu esforço. É Deus quem vivifica o seu povo. Avivamento é obra exclusiva de Deus. Não emerge da terra, procede do céu. Não é obra humana, mas ação divina. Só Deus pode soprar sobre seu povo o alento de vida”, esclarece.
A terceira verdade apresentada pelo pastor é que o avivamento não é apenas uma obra divina, mas é, também, uma obra extraordinária. “Deus transforma um vale de ossos secos num exército poderoso. Arranca seu povo dos vales da morte para as alturas excelsas de uma vida plena. Vivifica o seu povo para que este conheça sua intimidade e seu poder. Quando Deus vivifica o seu povo, um novo amor às Escrituras é experimentado, um novo compromisso com a oração é firmado e uma nova dinâmica missionária é estabelecida pela igreja”, ressalta e frisa que “onde o Espírito Santo desperta a igreja há comunhão, adoração, gratidão e espírito de serviço”.
Em quarto lugar, O reverendo aponta que o avivamento é uma obra repetida de Deus. “Se não podemos agendar o avivamento, podemos preparar o caminho do Senhor para que ele se manifeste. Podemos orar e nos humilhar debaixo da mão onipotente de Deus, rogando a ele para que o melhor daquilo que já temos experimentado, seja mínima daquilo que ele pode fazer em nós e através de nós daqui para a frente”, explica.
O avivamento é uma obra de Deus que é ativada a partir da vontade dele com a busca incessante do seu povo. O objetivo é produzir quebrantamento, unidade e intimidade com o Deus.