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quarta-feira, 11 DE setembro DE 2024

Haddad quer debater crescimento das despesas obrigatórias

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O comportamento das despesas obrigatórias foi uma das principais críticas ao novo arcabouço fiscal - Foto por: Marcelo Camargo - Agência Brasil

O ministro argumenta que as despesas obrigatórias vão acabar invadindo o espaço dos gastos discricionários no Orçamento federal

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu nesta quarta-feira, 4, que é necessário fazer um debate sobre o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, que eventualmente vão consumir o espaço dos gastos discricionários. “Eu te dou razão em dizer que, todas as regras mantidas, a despesa obrigatória vai consumir a despesa livre, a despesa discricionária, então, nós vamos ter de fazer um debate sobre isso”, afirmou, em entrevista à GloboNews.

O comportamento das despesas obrigatórias foi uma das principais críticas ao novo arcabouço fiscal, desenhado e aprovado por Haddad ainda em 2023.

A regra estabelece um crescimento real máximo de 2,5% ao ano para as despesas do governo, mas parte dos gastos obrigatórios, como com saúde e educação, está indexada a outros fatores e acaba expandindo-se mais do que o gasto geral. Isso acaba reduzindo o espaço para as despesas discricionárias.

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Segundo Haddad, já existe um debate dentro do governo sobre como resolver esse problema. Esse ressaltou o processo de revisão de gastos iniciado este ano e o trabalho do Ministério do Planejamento em identificar as principais rubricas que devem ser alvo de atenção, inclusive um “descontrole” dos cadastros em programas sociais, que ele atribuiu ao governo anterior.

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“Esse descontrole é que está sendo revisto pelo ministro do Desenvolvimento Social Wellington Dias, que com muito zelo e cuidado está fazendo o que precisa ser feito e fará mais para que esses gastos não fujam do controle”, ele afirmou o ministro. Com informações de Agência Estado

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