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quarta-feira, 27 março 2024

Hábitos de consumo mudam na pandemia e delivery de supermercado cresce

As maiores quedas nos preços vieram dos hortifrutigranjeiros que causaram impacto na cesta desde o início do ano por problemas climáticos. Foto: Tânia Rêgo/ Agência Brasil

Os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus podem levar anos para serem devidamente mensurados

Além da lamentável perda de vidas (matéria da BBC aponta a marca de 500 mil no mundo em julho de 2021), foi necessário mudar hábitos e encontrar soluções em diversas áreas. O isolamento social levou à busca de formas de trabalhar, estudar e consumir de maneiras mais criativas e práticas.

Enquanto muitas pessoas se adaptaram ao home office, às aulas a distância e até a consultas através da telemedicina, o delivery teve destaque. Dados da Statista, apresentados em notícia do Jornal da USP apontam o crescimento de 155% no número de usuários da modalidade entre março e abril do ano passado. O aumento de pedidos bateu os 975%.

A pandemia ainda faz parte do cotidiano dos brasileiros e o setor de entregas a domicílio, que já faz parte da rotina de muitas pessoas, deve permanecer aquecido. É o que indicam pesquisas como a realizada pela CNDL, detalhada pelo portal G1 em maio deste ano. Entre outros dados, a pesquisa destacou o crescimento das compras de supermercado e de refeições através da internet. E se engana quem imagina que o setor de delivery esteja limitado às grandes plataformas.

Comerciantes locais também aderem à novidade

Foodtechs procuram apresentar soluções tanto para comerciantes quanto para o cliente final. É o caso da BuyBye, de Campinas (SP). Evandro Lopes Maximiano Filho fala sobre o empreendimento: “A empresa é uma spin-off da Methodos Tecnologia e Inovação, especializada na transformação digital do varejo. Já tínhamos a ideia de agilizar as idas ao supermercado antes da pandemia, porém, o projeto precisou ser acelerado”.

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A ideia de facilitar as compras em supermercados, açougues, hortifrútis e empórios locais, com entrega ágil, vem tomando corpo no país desde o ano passado. E, neste sentido, matéria do portal Mercado e Consumo do mês passado aponta que 59% dos brasileiros pretendem continuar fazendo compras de mercado on-line mesmo quando a pandemia acabar. Os dados são de pesquisa do UOL.

Evandro Lopes Maximiano Filho destaca, ainda, o trabalho junto a pequenos comerciantes: “A BuyBye também tem o propósito de contribuir para a digitalização do comércio local, que tem maior dificuldade de acesso a tecnologias para os processos de transformação. Assim, o objetivo é gerar mais negócios e movimentar a economia local em tempos de dificuldade como o que vivemos atualmente”.

Agilidade e praticidade são essenciais

A expansão do delivery de compras traz também novos desafios. Evandro, por exemplo, destaca a preocupação da BuyBye em agilizar a entrega da loja para o seller (vendedor parceiro) com taxas acessíveis: “Criamos a loja em algumas horas, incluindo imagens e descrição de produtos em alta definição, além de implantar e treinar em todo o processo de separação, expedição, pickin e entregas com motos e carros, através de parceiros como a Click entregas. Também não há custos para a implantação, contrato de fidelidade e a taxa de intermediação é de 2%”.

Se o cliente final pesquisa cada vez mais para compensar os gastos essenciais, por exemplo, a conta de luz, mais uma vez reajustada devido à crise hídrica, não seria diferente com os sellers. Evandro explica: “A BuyBye tem a meta de ser uma supertech ao levar segurança, economia de tempo e dinheiro tanto para os sellers, quanto para o consumidor final. Por isso, o preço do aplicativo é o mesmo da prateleira. E, claro, com entrega rápida, conforme a demanda deste setor”.

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