Entre tréguas e bombardeios, Israel e o Hamas continuam a guerra na Faixa de Gaza. No domingo, dia 10 de agosto, um novo cessar fogo de 72 horas foi estabelecido, mas a batalha eterna em busca da formação do Estado Palestino faz com que os palestinos se mantenham irredutíveis no local.
Israel também não cede, porque ambos acreditam ser o território a “Terra Prometida”. O Egito tem sido mediador do último conflito para tentar conseguir o cessar-fogo da ofensiva que começou em junho e já soma quase 2 mil palestinos e 67 israelenses mortos. Segundo os dados da Fundação da Organização das Nações Unidas (ONU), do lado palestino são 1.408 civis, 452 crianças e 235 mulheres, que perderam suas vidas na guerra. O conflito deste ano começou depois que jovens judeus da Cisjordânia foram sequestrados e assassinados. O ataque foi atribuído ao Hamas, mas apesar do grupo não assumir a autoria do atentado, Israel decidiu “contra-atacar” e dias depois um jovem palestino foi morto em Jerusalém por extremistas judeus. De lá para cá, os bombardeios têm sido constantes nas duas linhas de batalha, mas no dia 8 de julho o ataque passou a ser incessante. No dia 17 de julho Israel começou um ataque por terra, multiplicando o numero de mortos. O Hamas prometeu vingança e a partir daí o sangrento conflito piorou ainda mais até que o Egito se envolvesse, conseguindo por três vezes tréguas de 24 e 72 horas.